Este artigo mostra os resultados de um estudo realizado com 25 gestantes entre 16 e 34 anos e duas puérperas. O objetivo foi conhecer as percepções, experiências e expectativas em relação ao parto normal, além de saber qual tipo de informação elas dispunham sobre a parturição, puerpério e o direito de ter um acompanhante no parto. Foram adotadas as técnicas da entrevista livre e da observação participante. Os dados coletados foram analisados à luz da Análise do Discurso. As mulheres entrevistadas demonstraram maior preferência pelo parto normal. A maioria das informações ou orientações recebidas pelos profissionais de saúde, restringiu-se à dimensão física da dor e primeiros cuidados com o nascituro, em detrimento da dimensão psicológica e emocional, relegando-as à uma posição passiva, o que não as impediu de serem críticas frente às orientações recebidas, o que sugere que, humanizar implica também respeitar a necessidade e singularidade de cada mulher.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. RESUMOObjetivo: analisar práticas e ações de educação popular em saúde desenvolvidas no âmbito da atenção primária à saúde brasileira e de que forma estas práticas se coadunam com os princípios e eixos estratégicos propostos pela Política Nacional de Educação Popular em Saúde. Método: trata-se de uma revisão integrativa, sobre práticas e ações de educação popular em saúde no âmbito da atenção primária e como estas se coadunam com os princípios propostos pela Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS). A busca foi realizada nas bases de dados da Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 8 estudos. Resultados: a partir da análise do conteúdo, emergiram as categorias temáticas "Caracterização das práticas e ações de Educação Popular em Saúde na Atenção Primária", "Estratégias e recursos adotados no desenvolvimento das práticas", "As práticas de Educação Popular em Saúde e a Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS)" e "Entraves e desafios à sistematização e ampliação das propostas de Educação Popular em Saúde". Foram observados diferentes níveis de articulação das práticas e ações de educação popular em saúde, a partir dos princípios e eixos estratégicos da PNEPS, no que se refere à participação popular, aumento do controle social e da gestão participativa. Considerações finais: conclui-se que, para que a PNEPS seja efetivamente implementada é necessário formar recursos humanos sob essa nova lógica, assim como avaliar as práticas que vem sendo desenvolvidas sob a metodologia da educação popular.
Primeiramente a Deus, fonte eterna de luz e vida. À minha orientadora, professora Cármen Lúcia Cardoso, pelo suporte intelectual e afetivo fornecido a mim com tamanha sensibilidade, sabedoria e paciência, desde o primeiro contato à procura de orientação. Gostaria de deixar aqui minha admiração pela mesma como docente, profissional de saúde mental, mulher e mãe e também minha gratidão por tão valorosas lições ao longo de todo o percurso do mestrado, por me apontar novos caminhos quando minha visão se encontrava estagnada, por acolher minhas dúvidas e dificuldades, sempre com tanto carinho, amizade e um enorme coração de mãe, doce e ao mesmo tempo sábio, daquela sabedoria que só as mães são portadoras. Ao Dr. Sérgio Ishara, por me acolher com tamanha delicadeza no espaço do GCSM, pelos conselhos, pelas sugestões e pela enorme fortaleza que carrega dentro de si, iluminando e esclarecendo sabiamente, ainda que em silêncio. Obrigada pelo caleidoscópio de possibilidades que abriu para mim em relação ao cuidado em saúde/saúde mental, por todas as "dores de ideias" com as quais saí, muitas vezes, após ouvi-lo no grupo e que tanto me ajudaram a acordar novas fibras do meu ser e do meu fazer profissional. A todos os participantes do GCSM: usuários, familiares, profissionais, estudantes, pessoas da comunidade, aos quais seria injusto nomear sem que me falhasse a memória. A todos vocês meu agradecimento pelo carinho com que sempre me acolheram, pelos sorrisos, abraços, lágrimas e histórias de tanta luta e superação humana, que tive a honra de compartilhar. Sempre carregarei comigo um pedaço de cada um de vocês, os olhares, os sonhos, as brincadeiras, a amizade sincera, que cala fundo ao coração. Obrigada por fazerem parte da minha história. Agradecimento especial aos estudantes e profissionais em formação, participantes dessa pesquisa, sem os quais a mesma seria impossível. Gostaria de agradecer à atenção, disponibilidade e ao interesse com que aceitaram fazer parte desse estudo, por dividirem suas experiências, aprendizados, dificuldades, enfim, os passos percorridos e ainda a percorrer na jornada de construção de sua própria formação profissional.
O presente estudo teve como objeto o Programa Grupo Comunitário de Saúde Mental (GCSM), desenvolvido na cidade de Ribeirão Preto – SP, que atua como estratégia de ampliação e diversificação das modalidades de cuidado em Saúde Mental e como espaço de formação de profissionais de saúde. Objetivou-se compreender as ressonâncias e desdobramentos, no percurso de formação profissional, da participação de estudantes e profissionais em formação em saúde/saúde mental no Programa GCSM. Trata-se de pesquisa qualitativa de natureza exploratória, que utilizou como método a Análise de Conteúdo Temática e como instrumento a entrevista aberta. Participaram dessa pesquisa: cinco estudantes das áreas de Enfermagem, Terapia Ocupacional e Fisioterapia e dez profissionais em formação das áreas de Psicologia, Medicina e Serviço Social, totalizando 15 participantes. A análise do corpus possibilitou a construção de três categorias: 1) Contextos de formação profissional em saúde; 2) Experiências de formação e (trans)formação no espaço do GCSM; 3) Para além das fronteiras do GCSM: desdobramentos da experiência vivida. A análise das entrevistas aponta um processo formativo em saúde ainda predominantemente centrado nos aspectos técnico-instrumentais, com pouco espaço para subjetividade e intersubjetividade presentes no cuidado. Nesse contexto, o GCSM, ao promover um exercício continuado de atenção às experiências humanas, por meio da reflexão e do encontro entre pessoas contribui para o resgate da perspectiva humana do cuidado na formação em saúde/saúde mental, auxiliando estudantes e profissionais na compreensão da condição humana e no desenvolvimento de recursos afetivos e relacionais, indispensáveis tanto no cuidado ao outro como no autocuidado do profissional. O presente estudo pode contribuir com a reflexão e instrumentação de métodos de formação realizada em serviços-escola, buscando ampliar a compreensão acerca dos desafios envolvidos na produção de uma formação humanística no campo da saúde.
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Objetivou-se compreender as experiências de estudantes e profissionais em processo de formação com uma atividade vivencial em saúde mental, denominada Grupo Comunitário de Saúde Mental (GCSM) e os desdobramentos de sua apropriação no percurso de formação profissional. Adotou-se uma abordagem qualitativa, de natureza exploratória, tendo como instrumento a entrevista aberta. Participaram cinco estudantes e 10 profissionais em formação de diferentes áreas da saúde. Para a análise utilizou-se o método de Análise de Conteúdo Temática. Foram elaboradas duas categorias: O lugar profissional no GCSM; A horizontalidade das relações no GCSM. Considera-se que a proposta vivencial, presente no modelo do GCSM apresenta contribuições tanto do ponto de vista técnico da formação, quanto em relação ao desenvolvimento humano dos profissionais. Destaca-se que este estudo traz avanços para se pensar a formação realizada em serviços-escola no campo da saúde mental e que tal compreensão pode colaborar com a consolidação do modelo psicossocial de atenção. Palavras-chave: saúde mental; capacitação de recursos humanos em saúde; serviços de saúde mental; educação superior.
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