Formação continuada de professores para uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil

Abstract

O presente trabalho analisa ações de formação continuada docente no Brasil que visam promover o uso pedagógico de TIC por professores. Para isso, foi realizada uma Revisão Sistemática de Literatura, com base em publicações filtradas no SciELO, Portal Periódicos da CAPES e Google Acadêmico. Foram identificados 32 artigos dentro da temática, o mais antigo publicado em 2006 e os mais novo em 2018, que revelaram que a maioria das ações utilizaram-se de elementos do ensino a distância e centraram-se em professores de matemática da educação básica pública. A análise dos resultados de formação indicou que as ações contribuíram para o estabelecimento de redes de relacionamento entre os docentes; a construção de conhecimentos e a revelação de significados sobre as TIC; bem como o uso, reflexão sobre a utilização e desenvolvimento de interesse na utilização das TIC, além da formação de conhecimentos disciplinares e a aprendizagem dos alunos.

Modelo pedagógico para a construção de competências digitais docentes: foco no desenvolvimento de materiais educacionais digitais no ensino superior

“…No entanto, considera-se que, desenvolver propostas de práticas pedagógicas na modalidade on-line é uma tarefa complexa, uma vez que as respectivas formações docentes ofertadas apresentam algumas fragilidades relacionadas à falta de conexão entre as demandas dos professores e a integração de MED nas aulas. De acordo com Valente (2019), Cardoso, Almeida e Silveira (2021) dentre os principais desafios das práticas pedagógicas encontram-se as tarefas de planejamento, criação, transposição, recomendação e mediação das ações docentes. Todas estas atividades podem ser potencializadas quando combinadas com MED, uma vez que esta modalidade pode multiplicar as possibilidades de construção da aprendizagem.…”

“…Nesse sentido, o perfil do sujeito de acordo com Sonego et al (2022) refere-se a um indivíduo que utiliza as tecnologias digitais em seu processo de ensino e aprendizagem, ou seja, que conhece e se relaciona com elas, especialmente, com o uso dos dispositivos móveis e a M-Learning (aprendizagem móvel). Já a AP, Behar (2019), define que ela é composta pelos seguintes elementos: aspectos organizacionais, metodológicos, de conteúdo, tecnológicos e por EP. Tais aspectos permitem que o docente planeje sua prática para trabalhar nos contextos atuais da educação.…”

“…Para tanto, compreende-se que uma arquitetura pode ser um recurso capaz de auxiliar e orientar o modo de abordar o currículo, concretizando-o nas práticas pedagógicas e nas interações entre os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem (BEHAR et al 2019). Nesse sentido, Sonego (2019), menciona que pode ser compreendida como uma possibilidade para auxiliar os professores que pretendem utilizar o MED em aula a fim de potencializar o processo ensino e aprendizagem dos estudantes em diferentes contextos e tempos. Portanto, Behar (2019) destaca que uma arquitetura pedagógica é composta pelos seguintes aspectos: • Conteúdo: consiste no que será abordado com os estudantes.…”

“…Portanto, entende-se que criar e disponibilizar um MP com o perfil, a AP e suas estratégias pedagógicas docentes para o ensino superior pode contribuir para elaboração de novos métodos e procedimentos no âmbito educacional. Segundo Sonego (2019), estas inovações podem se apresentar com capacidade de promover desequilíbrios e (re)construções do conhecimento entre os sujeitos envolvidos nesse processo.…”

A mediação cognitiva por meio de recursos digitais de Tecnologia Assistiva para estudantes surdos: realidade, expectativas e possibilidades

“…Assim, tendo como balizador a TMC e a classificação de Esquembre (2002), oferecemos neste artigo a sugestão de que propostas pedagógicas para a comunidade dos surdos poderiam se basear nessas quatro mediações, e principalmente na mediação Hipercultural, tendo em vista o contexto de ensino remoto e/ou híbrido, vivenciado recentemente com a pandemia de Covid-19 no ensino de Surdos (Picanço, Andrade Neto, & Geller, 2021a), e a necessidade de Formação continuada de professores para uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (Cardoso, Almeida, & Silveira, 2021).…”