“…Os segmentos mais favorecidos dessas classes escolhem mais livremente, no mercado de escolas privadas, aquelas que atendem a suas prioridades, geralmente em torno de critérios como a qualidade de ensino, a internacionalização, a formação geral, o atendimento a necessidades subjetivas dos filhos (Nogueira, 1998;2000;Brandão;Lellis, 2003;Aguiar, 2007). Já os setores mais próximos das camadas populares, em geral tendo vivido uma mobilidade ascendente a partir destas, mas ainda se localizando em posição bastante instável do ponto de vista socioeconômico, oscilam, conforme sua conjuntura financeira em cada momento, entre escolas privadas de baixo custo e a escola pública, a qual, entretanto, tentam sistematicamente evitar (Siqueira;Nogueira, M. e Nogueira, M.A, 2017;Nogueira, 2013b;Piotto, 2006).…”