“…Em especial a Sociologia do Trabalho tem se dedicado à tarefa de registrar e compreender mudanças como a flexibilização e/ou precarização das relações de trabalho (CARNOY; CASTELLS; BENNER, 1997;DRUCK;FRANCO, 2007;KALLEBERG, 2009;NORONHA, 2003;SILVA, 2009), os processos de reestruturação das empresas (BUDROS, 2002;GUIMARÃES, 2004;KATZ, 1997;RAMALHO;SANTANA, 2006); novos regimes de disciplina e controle da força-de-trabalho (ALVES, 2009;KOVÁCS, 2002;ROSENFIELD;ALVES, 2011), a perda ou reconfiguração do poder dos sindicatos (COSTA, 2005;LARAGEIRA, 2003) e os efeitos na conduta dos agentes correlatos à experiência do desemprego de longa duração (GUIMARÃES, 2009b). A Sociologia do Trabalho tem procurado compreender esses e outros temas de pesquisa, em conexão com as transformações nos modelos de organização produtiva que caracterizam a nova economia e com as mudanças nas instituições e regulações estatais que afetam as relações laborais.…”