Fitoterapia, allium sativum e hipercolesterolemia: uma revisão

Abstract

Introdução: Na atualidade, as doenças crônicas não transmissíveis são consideradas grande problema de saúde pública. No Brasil, a principal causa de morte é por doença arterial coronariana. Entre os fatores de risco, o colesterol vem sendo apontado tanto em evidências observacionais quanto em experimentais pré-clínicas e clínicas como o principal fator de risco modificável. O objetivo desse estudo de revisão foi avaliar a ação da espécie Allium sativum sobre o perfil lipídico sanguíneo de adultos com dislipidemia. Desenvolvimento: Foi realizada uma revisão da literatura nos seguintes bancos de dados: SciELO e PubMed. O idioma de pesquisa foi o inglês através dos seguintes descritores: "Allium sativum", "hypercholesterolaemia", "dyslipidemia", "cardiovascular diseases" e "chronic diseases". O estudo priorizou artigos entre os anos de 1993 e 2014, não excluindo artigos considerados clássicos. O número amostral das pesquisas avaliadas com Allium sativum variou entre 15 e 192, tendo sido empregadas, nas intervenções, doses desde a forma crua até extrato padronizado, que variaram entre 5 e 7200 mg de alho total. Apesar das limitações metodológicas observadas, como oscilações entre as doses, formas de apresentação e amostra reduzida, 58%, aproximadamente, indicaram benefícios da utilização do alho sobre o controle do perfil lipídico, principalmente no que diz respeito à alteração de colesterol total e lipoproteína de baixa densidade, sugerindo que a substância alicina, presente em relação à quantidade do alho cru, pó ou extrato total, seria a principal moduladora dos efeitos observados sobre o perfil lipídico. Observou-se que a redução de colesterol total variou entre 4,2 e 12,1%, e a variação na redução de lipoproteína de baixa densidade entre 6,6 e 17,6%. Conclusão: Allium sativum parece ser uma alternativa eficaz e segura sobre a redução da hipercolesterolemia. Entretanto, pesquisas que demonstrem evidências clínicas são necessárias para excluir as possíveis variáveis de confundimento.

Potencial antimicrobiano de Allium sativum L.: uma revisão

“…Nos últimos anos, algumas especiarias foram pesquisadas e utilizadas para fins terapêuticos, sendo o alho, uma especiaria amplamente difundida no mundo todo, muito utilizado para tais fins. O Allium sativum L. foi muito utilizado como medicamento em textos médicos Codex Ebers de aproximadamente 1550 anos a.C, por povos egípcios (Silva, Silva, do Carmo, 2016). As indicações do Allium sativum L. foram descritas para tratamentos de patologias como, infecções circulatórias, inflamações de ferimentos, resfriados, picadas de insetos e em infestações parasitárias.…”

“…Allium sativum L. detém vitaminas do complexo B e Research, Society and Development, v. 10, n. 14, e108101421699, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21699 4 minerais, como, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco, cobre, manganês e selênio. Nesse contexto, e justificado a ampla utilização da espécie Allium sativum L. Como moduladora de uma variabilidade de efeitos biológicos (Silva, Silva, do Carmo, 2016). Na literatura da ação antimicrobiana causada pela alicina, responsável pelo bloqueio das enzimas metabólicas sulfidrilas e por contato específico pelo grupo tiol, resultantes nos microrganismos (Felix, Medeiros, Medeiros, 2018).…”

“…Na literatura da ação antimicrobiana causada pela alicina, responsável pelo bloqueio das enzimas metabólicas sulfidrilas e por contato específico pelo grupo tiol, resultantes nos microrganismos (Felix, Medeiros, Medeiros, 2018). A classe pesquisadora procura a partir de estudos e pesquisas introduzir gradualmente esse fitoterápico em tratamentos alternativos pelos poucos efeitos secundários (Silva, Silva, & do Carmo, 2016).…”

Atividade Antimicrobiana Do Allium Sativum Em Combate a Cândida Albicans E Staphylococcus Aureus: Uma Revisão De Literatura / Antimicrobial Activity of Allium Sativum Against Candida Albicans and Staphylococcus Aureus: A Literature Review

“…O alho possui a Aliina que após sua conversão pela enzima Alinase, da origem a Alicina, seu principal composto químico estudado; além disso dispõe de vitaminas do complexo B, vitamina C, K e E, fósforo, potássio, sódio, zinco entre outros minerais e água. Nesse parâmetro, justifica-se a variabilidades de efeitos biológicos no organismo mediados pelo Allium sativum(SILVA et al, 2016).Existem na literatura evidências da ação antimicrobiana trazida pela alicina, responsável pela inibição de enzimas metabólicas sulfidrilas e por interação específica pelo grupo tiol, presentes nos microrganismos(FELIX et al, 2018). Outros mecanismos de ação do Allium sativum mostra-se na atividade imunomoduladora das células de defesa; seus metabólitos agem como imunoestimuladores no aumento da adesão de neutrófilos, papel importante no tratamento de pacientes com patologias que suprime o sistema imune, como no caso de doenças oportunistas presentes na infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV)(MARQUES et al, 2014).…”

“…Outros mecanismos de ação do Allium sativum mostra-se na atividade imunomoduladora das células de defesa; seus metabólitos agem como imunoestimuladores no aumento da adesão de neutrófilos, papel importante no tratamento de pacientes com patologias que suprime o sistema imune, como no caso de doenças oportunistas presentes na infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV)(MARQUES et al, 2014). Além de exercer alternativos pelos poucos efeitos secundários, como mau hálito e problemas leves na digestão(SILVA et al, 2016). Cândida possui cerca de 200 espécies que tem como seu habitat o trato gastrointestinal, sistema urinário, mucosas do trato respiratório e pele.…”