o tamanho máximo atingido por estes peixes varia de 30 centímetros a 18 metros. Na maioria, o desenvolvimento do embrião é ovovivíparo; alguns são vivíparos (como Prionace glauca) e poucos são ovíparos (no Brasil, apenas os da família Scyliorhinidae) . São todos carnívoros e marinhos, com exceção de Carcharhinus leucas, que entra em água doce. Vivem desde águas costeiras até em alto-mar, tanto no fundo como na superfície. Certas espécies já foram capturadas a grandes profundidades. No Brasil muitas espécies são utilizadas como alimento. São pescadas com espinhéis e redes de espera. Os cações oceânicos de grande porte são pescados por barcos atuneiros. Em todos os mares são conhecidas cerca de 250 espécies.As raias diferem dos cações principalmente por possuir 5 pares de fendas branquiais na região ventral do corpo. Este é caracteristicamente achatado, com as nadadeiras peitorais muito desenvolvidas, formando um disco; as nadadeiras dorsais e a caudal são reduzidas ou estão ausentes; não há nadadeira anal. Atrás de cada olho há uma fenda denominada espiráculo, ligada à câmara branquial e servindo de entrada a pelo menos parte da água que banha as brânquias.Nos cações há às vezes um espiráculo reduzido. O tamanho máximo alcançado pelas raias varia de 15 centímetros a 7 metros de largura. Quase todas são ovovivíparas; no Brasil, apenas as da família Rajidae são ovíparas. Seu alimento básico é constituído de invertebrados marinhos, principalmente moluscos e crustáceos. A maior parte das espécies habita o fundo, onde muitas vezes estes animais se enterram. Algumas, de vida mais ativa, têm hábitos pelágicos.Apenas uma família, Potamotrygonidae, vive exclusivamente em água doce.Todas as outras são marinhas, mas algumas espécies de peixe-serra (Família Pristidae) entram nos grandes rios, como é o caso de Pristis perotteti no Rio Amazonas. De modo geral, as raias não são apreciadas como alimento no Brasil. Conhecem-se cerca de 340 espécies no mundo.As quimeras, peixes da Subclasse Holocephali, formam um grupo pequeno, de aproximadamente 20 espécies. Caracterizam-se pela abertura branquial única, pela curiosa probóscida e pelo espinho móvel na frente da primeira nadadeira dorsal. Não possuem espiráculos e a entrada de água para as brânquias faz-se através das fendas nasais, conectadas com a cavidade da boca.O tamanho máximo das espécies varia de 60 centímetros a 2 metros de comprimento. São peixes exclusivamente marinhos, que vivem em águas um pouco afastadas da costa, alimentando-se basicamente de moluscos. As quimeras são ovíparas. Os machos possuem um tubérculo espinhoso móvel na região anterior e um apêndice retrátil na frente de cada nadadeira pélvica, com a função provável de segurar a fêmea durante o acasalamento. cm i SciELO/MZUSP 13 14 15 16 17 lí 19