Psicanálise(s) e feminismo(s) possuem, historicamente, pontos de tensão e de ligação. É no encontro com a cultura, a história, o corpo e a subjetividade que estes campos vêm demarcar seus contrapontos e tensionamentos implicados nos eixos da clínica e da política. Este artigo que, configura um recorte de pesquisa realizada no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, propõe uma discussão acerca das narrativas teóricas e discursivas sobre o feminino na psicanálise e suas interlocuções com feminismos e gênero na contemporaneidade. Neste sentido, traz para o diálogo contribuições de autoras/es com produção atual sobre esses campos, recorrendo à escuta de entrevistas realizadas com psicanalistas mulheres. Refletir se os feminismos atravessam a clínica e a prática psicanalítica foi parte das questões costuradas neste trabalho, que destaca nós teóricos, discursos hegemônicos, singularidades.