Abstract:Introdução: A lipodistrofia é comum em pacientes HIV positivo em uso de terapia antirretroviral (TARV). Objetivo: investigar os fatores de riscos para as doenças cardiovasculares (DCV) em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV (SLHIV). Métodos: Estudo transversal com pacientes adultos com SLHIV. Foram coletados dados sócio demográficos, antropométricos e de fatores de risco para DCV. Resultados: Foram estudados 117 pacientes, sendo 63,2% homens, com idade média de 44,61 (± 9,22) anos. A maioria (53,8%) a… Show more
“…Women had a 2.16-fold greater probability of having lipodystrophy. This association has also been reported in previous studies 11,[33][34][35] , with a probability 2.5-fold greater in the female sex [34][35][36][37] . Such an association may be attributed to physiological differences between the sexes.…”
The use of antiretroviral drugs has increased the survival of HIV patients, but may have side effects, such as lipodystrophic syndrome. This article aims to identify the frequency of the lipodystrophic syndrome and its associated factors in patients with HIV using antiretroviral therapy. It involved a cross-sectional study with HIV patients, monitored on an outpatient basis. The syndrome was evaluated by the association of two parameters: peripheral weight loss through the lipodystrophy severity scale and central fat accumulation, measured by the hip waist ratio. Poisson regression analysis was performed to identify the associated variables. Of the 104 patients evaluated, 27.9% presented the syndrome. After adjustment, the female sex (PR adjusted = 2.16 CI 95% 1. 43-3.39), being overweight (PR adjusted = 2.23 CI 95% 1. 35-2.65) and a longer period of use of antiretrovirals (PR adjusted = 1.64 CI 95% 1.16-2.78), remained positively associated with the syndrome. On the other hand, a negative association with CD4 count £ 350 (PR adjusted = 0.39 CI 95% 0.10-0.97) was observed The high prevalence of the syndrome and its association with specific groups reinforce the need for adequate follow-up and early identification to intervene in modifiable factors.
“…Women had a 2.16-fold greater probability of having lipodystrophy. This association has also been reported in previous studies 11,[33][34][35] , with a probability 2.5-fold greater in the female sex [34][35][36][37] . Such an association may be attributed to physiological differences between the sexes.…”
The use of antiretroviral drugs has increased the survival of HIV patients, but may have side effects, such as lipodystrophic syndrome. This article aims to identify the frequency of the lipodystrophic syndrome and its associated factors in patients with HIV using antiretroviral therapy. It involved a cross-sectional study with HIV patients, monitored on an outpatient basis. The syndrome was evaluated by the association of two parameters: peripheral weight loss through the lipodystrophy severity scale and central fat accumulation, measured by the hip waist ratio. Poisson regression analysis was performed to identify the associated variables. Of the 104 patients evaluated, 27.9% presented the syndrome. After adjustment, the female sex (PR adjusted = 2.16 CI 95% 1. 43-3.39), being overweight (PR adjusted = 2.23 CI 95% 1. 35-2.65) and a longer period of use of antiretrovirals (PR adjusted = 1.64 CI 95% 1.16-2.78), remained positively associated with the syndrome. On the other hand, a negative association with CD4 count £ 350 (PR adjusted = 0.39 CI 95% 0.10-0.97) was observed The high prevalence of the syndrome and its association with specific groups reinforce the need for adequate follow-up and early identification to intervene in modifiable factors.
“…O aumento na cronicidade da infecção pelo HIV tem refletido na prevalência de múltiplas anormalidades metabólicas e antropométricas nas pessoas afetadas e, desta forma, expondo os pacientes HIV positivos a todos os fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Verifica-se também a frequência aumentada de doença cardiovascular de origem aterosclerótica nas pessoas HIV positivas, provavelmente ocorre pela soma da infecção viral crônica e pelos efeitos colaterais dos antirretrovirais (Silva et al, 2020;Dutra et al, 2012).…”
Objetivo: Verificar a funcionalidade e as alterações na saúde de pessoas idosas com HIV/Aids. Método: Trata-se de um estudo de caso qualitativo do tipo múltiplo, realizado no Rio Grande do Sul, Brasil, em 2015, com oito pessoas idosas, por meio de aplicação de formulário embasado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. A análise seguiu as proposições do estudo de caso em três estratégias analíticas: geral, teórica e descritiva. Resultados: Os idosos investigados foram sete mulheres e um homem; com idade entre 60 e 72 anos; renda de até um salário mínimo. As pessoas idosas investigadas apresentaram alterações na funcionalidade análogas à população idosa em geral. Conclusões: É necessária a avaliação da funcionalidade e saúde para o subsídio de práticas preventivas e de controle de incapacidades, garantindo a autonomia/independência de pessoas idosas com HIV/Aids.
“…Essas alterações, quando analisadas separadamente, merecem atenção e, quando agrupadas, levam o organismo a desenvolver problemas cardiovasculares graves [5][6][7][8][9] . Dentre as alterações que pioram a qualidade de vida desses pacientes está a toxicidade mitocondrial de diversos tecidos, entre eles o hepático e o muscular, a qual leva à sua disfunção, fato que contribui substancialmente para a ocorrência de hiperlactacidemia de repouso [10][11] . Intervenções não-medicamentosas vêm sendo aplicadas para evitar/minimizar as consequências negativas advindas da associação entre a infecção do vírus HIV e o uso da HAART; dentre elas está a adesão ao programa de exercícios físicos regulares 2,5,[8][9][10]12 .…”
Section: Palavras-chave: Hiv/aids; Cinética De Lactato; Aptidão Físicunclassified
Resumo O objetivo deste estudo foi verificar a cinética de lactato sanguíneo (CLS) e a sua resposta ao treinamento físico combinado (TFC) bem como avaliar os efeitos sobre os aspectos bioquímicos, imunológicos, cardiorrespiratório e composição corporal de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Doze voluntários HIV+ realizaram o TFC, por um período de 16 semanas, e foram submetidos às avaliações nos momentos pré, oito e 16 semanas de TFC. Ao final, houve um aumento das células TCD4+ e manutenção da carga viral, aumento do consumo máximo de oxigênio e da força muscular e, ainda, aumento do HDL-c e diminuição dos triglicerídeos e glicemia de jejum. Ainda, ocorreu aumento da CLS após o período de treinamento. Concluímos que o TFC influenciou positivamente os parâmetros imunológicos, bioquímicos, cardiorrespiratório e muscular, no entanto, a questão relacionada à CLS necessita de estudos futuros para maiores esclarecimentos.
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