Fatores associados à utilização da atenção primária pela população adulta de Belo Horizonte, Minas Gerais, segundo inquérito telefônico

Perillo, Rosângela Durso; Poças, Kátia Crestine; Machado, Ísis Eloah; Bernal, Regina Tomie Ivata; Duarte, Elisabeth Carmen; Malta, Déborah Carvalho

doi:10.5935/1415-2762.20200030

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“…A fim de melhor relatar essa experiência, organizamos este momento do estudo em dois tópicos: "Diagnóstico situacional da UBS", onde serão descritos os profissionais e estrutura física; e "Descrição da população atendida na UBS", onde serão expressas as limitações, dificuldades, e a percepção em relação à contribuição da pesquisa no crescimento acadêmico para a formação do sujeito coletivo na inserção da investigação científica entre os impactos da experiência, pode-se citar a produção de benefícios para formação acadêmica, pois, proporciona uma vivência importante quanto a elaboração de diagnóstico situacional, bem como, ensina sobre um olhar crítico e reflexivo da realidade vivenciada em uma UBS a partir de conhecimentos construídos em sala de aula. Para a UBS a construção do diagnóstico produz informações sobre estrutura física, agravos, dificuldades enfrentadas por usuários e profissionais o que poderá ser usado para planejar ações, afim, de melhorar os serviços ofertados (Perillo, 2020).…”

Section: Resultsunclassified

Diagnóstico situacional de uma Unidade Básica de Saúde: um relato de experiência

Alves

Silva

et al. 2021

RSD

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O presente estudo realizou o diagnóstico situacional de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), esta última é definida como conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de realizar o Diagnóstico Situacional de uma Unidade Básica de Saúde para avaliar o tipo de perfil populacional. Trata-se de um relato de experiência de abordagem crítico-reflexivo de cunho descritivo-compreensivo sobre o Diagnóstico Situacional da Unidade Básica de Saúde do bairro Ilha Grande de Santa Isabel mód.1, no município de Parnaíba-Piauí, de maio/2021 a agosto/2021. É um estudo exploratório-descritivo e diagnóstico-avaliativo, onde o instrumento de pesquisa utilizado foi o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) do e-SUS. A experiência na realização do diagnóstico situacional, apresentou benefícios para formação acadêmica, pois, ajuda a desenvolver um olhar crítico e reflexivo da realidade vivenciada em uma UBS a partir de vivências teóricas na universidade. O diagnóstico situacional é um meio importante de avaliação das Unidades Básica de Saúde sendo de total necessidade na formação acadêmica, pois proporciona o entendimento dos problemas e as necessidades sociais como: necessidade de saúde, educação, saneamento, segurança, transporte, habitação, além de compreender a organização dos serviços de saúde. Indispensável para levantamento de problemas e o planejamento estratégico situacional que permite desenvolver ações de saúde mais focais efetivas em relação aos problemas encontrados.

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Section: Resultsunclassified

Diagnóstico situacional de uma Unidade Básica de Saúde: um relato de experiência

Alves

Silva

et al. 2021

RSD

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“…Comparando-se o perfil demográfico da população pertencente à ESF Maria Lúcia Gregório com os dados do país, nota-se que as mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do SUS, uma vez que a proporção da procura de atendimento de saúde das mulheres (22,1%) foi maior do que a dos homens (14,8%) (Perillo et al, 2020;SPM, 2016;IBGE, 2020). A população feminina da área de abrangência da ESF analisada segue uma proporção um pouco maior (53%), quando comparada à brasileira.…”

Section: Discussionunclassified

Diagnóstico situacional do território de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Maria Lúcia Gregório, em Divinópolis-MG

Oliveira

Júnior

Rodrigues

et al. 2022

RSD

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O diagnóstico situacional é uma ferramenta para caracterizar condições de saúde e risco de uma população, podendo auxiliar as equipes de Saúde da Família na organização de seus processos de trabalho. O objetivo deste artigo é elaborar o diagnóstico situacional da Estratégia de Saúde da Família Maria Lúcia Gregório, pertencente à cidade de Divinópolis-MG. Trata-se de um estudo transversal de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. Foram utilizados dados secundários do Sistema Integrado Saúde, para estudo do perfil sociodemográfico e de saúde da população adscrita à ESF referida. Constatou-se que a área abrangida pela Estratégia de Saúde da Família Maria Lúcia Gregório possui 1721 pessoas cadastradas no SIS, das quais 47% são homens e 53% são mulheres. Além disso, 34% dessa população geral é acometida por algum agravo à saúde, em que se destacam diagnósticos em saúde mental e em hipertensão, respectivamente. Também foi possível observar problemas estruturais que afetam a comunidade e sua vivência. Considera-se que os dados apresentados são relevantes para auxílio na tomada de decisões e gerenciamento da atenção à saúde no âmbito da ESF, além de ser notória e necessária atuação do poder público para corrigir as mazelas apresentadas na comunidade.

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Section: Discussionunclassified

“…Em relação às variáveis demográficas, mulheres e idosos avaliaram mais positivamente a APS e são os que mais consomem os serviços de saúde 23,[25][26][27] . As mulheres procuraram mais os serviços, pois, em geral, têm maior percepção de sinais e sintomas de doenças e às práticas de promoção/prevenção, além das demandas da menarca, pré-natal e menopausa 25,26 . Considerando a análise de que os idosos utilizam mais os serviços de saúde, esse fato deve estar associado à multimorbidade, à maior percepção da gravidade da doença e aos riscos à saúde 26,27 .…”

Section: Discussionunclassified

Associação entre avaliação positiva da atenção primária à saúde e características sociodemográficas e comorbidades no Brasil

Carvalho

Bernal

Perillo

et al. 2022

Rev. bras. epidemiol.

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RESUMO Objetivo: Descrever a avaliação positiva da atenção primária à saúde (APS) no Brasil na ótica dos usuários e sua associação com as características sociodemográficas e comorbidades. Métodos: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, com amostra de 9.562 adultos que responderam ao primary care assessment tool (PCATool). Foi testada a associação entre avaliação positiva da APS (escore geral ≥6,6) e características individuais, sendo utilizadas as razões de prevalência (RP) calculadas por meio de regressão de Poisson. Resultados: Menos de 40% dos brasileiros avaliaram a APS com escore alto. No que se refere à associação das variáveis sociodemográficas com a avaliação elevada da APS, ajustada por sexo e idade, encontrou-se que a melhor avaliação da APS ocorreu entre mulheres [RPaj 1,10 (intervalo de confiança de 95% — IC95% 1,00–1,21)]; idosos (60 anos ou mais) [RPaj 1,27 (IC95% 1,09–1,48)]; pessoas com renda per capita de um a três salários mínimos (SM) [RPaj 1,14 (IC95% 1,03–1,27)] e ≥5 SM [RPaj 1,75 (IC95% 1,39–2,21)] quando comparadas com renda até um SM; e moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em relação à Região Norte. Considerando as variáveis de comorbidades, avaliaram bem a APS indivíduos com hipertensão [RPaj 1,29 (IC95% 1,17–1,43)]; diabetes [RPaj 1,21 (IC95% 1,08–1,36)]; doença cardíaca [RPaj 1,23 (IC95% 1,07–1,41)]; distúrbio osteomuscular [RPaj 1,36 (IC95% 1,10–1,69)]; doença do pulmão [RPaj 1,48 (IC95% 1,13–1,95)] e obesidade [RPaj 1,15 (IC95% 1,03–1,28)] em comparação com pessoas eutróficas. Conclusão: Usuários que avaliaram bem a APS são mulheres, idosos, com prevalências elevadas de doenças crônicas não transmissíveis. A avaliação positiva da APS, em geral, resulta da maior utilização dos serviços de saúde.

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Fatores associados à utilização da atenção primária pela população adulta de Belo Horizonte, Minas Gerais, segundo inquérito telefônico

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Diagnóstico situacional de uma Unidade Básica de Saúde: um relato de experiência

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