Óssea (TMO) de crianças e adolescentes, a mãe geralmente é a acompanhante no período de hospitalização. Ao assumir esse papel, ela é exposta a uma série de eventos estressores, além de lidar com o risco de perda do filho. Este estudo teve por objetivo compreender como mães vivenciam o cuidado de crianças e adolescentes submetidos ao TMO. Tratase de uma pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem clínico-qualitativa, com recorte transversal. Participaram seis mães, com idades entre 39 a 49 anos. Para a coleta de dados utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. As entrevistas individuais foram audiogravadas e transcritas na íntegra, e os conteúdos foram submetido à análise temática. Os resultados indicam que as mães vivenciam, de um lado, as angústias relacionadas às incertezas que o TMO implica e, por outro, a perspectiva da cura, que alimenta a esperança de salvar a vida do filho, mesmo com o longo caminho a ser percorrido. As mães buscam restaurar suas forças e preservar seu equilíbrio psíquico por meio da rede de apoio social e do apego à fé, que caracterizam os recursos de enfrentamento mais utilizados. Investigar o cuidado na perspectiva das mães permite conhecer como elas compreendem e lidam com o tratamento do filho submetido ao TMO, o que pode favorecer a elaboração de estratégias de intervenção a serem oferecidas pela equipe multiprofissional.