Family functioning in adolescents with major depressive disorder: A comparative study

Abstract

Estudos de Psicologia I Campinas I 32(4) I 641-652 I outubro -dezembro 2015 http://dx.doi.org/10.1590/0103-166X2015000400007 AbstractThe goal of this study was to evaluate family functioning in two groups of adolescents: adolescents with major depressive disorder (cases) and adolescents with no psychiatric disorders (controls). A total of 18 adolescents (13-18 years) and their first-degree relatives (N = 70) were evaluated. Cases and controls were matched for the adolescent's age, gender, level of education, number and age of siblings, parental marital status, and economic condition. A family therapist conducted the Structured Family Interview with each family to evaluate nine family functioning dimensions (communication, rules, roles, leadership, conflict, aggressiveness, affect, individuation, and integration). The interview transcripts were independently rated by two different family therapists blinded to case-control status, i.e., without knowing whether they were evaluating cases or controls. The raters scored all interview items using a standardized coding system (overall agreement = 83.5%), and when compared to the controls, the cases showed lower mean scores in seven dimensions, particularly affect (p = 0.0078). There was no difference between cases and controls regarding the dimensions rules and leadership. Difficulty in expressing affect in parent-child relationship was the main disturbance in the families of depressive adolescents evaluated. (comunicação, normas, papéis, liderança, conflito, agressividade, afeto, individualização, integração Family functioning is closely related to the physical and psychological well-being of family members and its impairment affects the family as a whole. High levels of parent-child conflict and disagreement have a negative impact on adolescents' mental health (Birmaher et al., 2004;Sheeber, Hops, & Davis, 2001). Moreover, psychopathology such as depression can appear whenever the basic needs for individual development are not provided for by the social and physical environment (Puissant, Gauthier, & Oirbeek;. The recognition that depressive disorders occur in an interpersonal context calls greater attention to the role of the family environment and its interaction processes as relevant factors to the development of depressive disorders during adolescence. Indeed, according to Sheeber et al. (2001;, family relations are important predictors of depression in adolescents. KeywordsWeich, Patterson, Shaw, and Stewart-Brown (2009) conducted a systematic review of large longitudinal studies of 10 or more years' duration with prospective data on relationships in the home during childhood (parent-parent or parent-child) and measures of common psychiatric disorders in adulthood. This review included 23 papers reporting data from 16 cohorts. The authors found that abusive relationships predicted depression, while maternal emotional unavailability in early life predicted suicide attempts in adolescence. These studies highlight the need to minimize harm associated with dysfun...

Perceived Stress Moderates the Impact of Internalizing Symptoms on Family Functioning in Early Adolescence

“…In this way, adolescent internalizing symptoms should be both predicted by and predictive of family functioning, especially for early adolescents, who may have not yet begun to individuate from the family (Greenberger & Chen, 1996; Hughes & Gullone, 2008). Families of adolescents with internalizing disorders may exhibit dysfunctional patterns that exacerbate symptoms, such as decreased problem solving and negative interpersonal relationships (Cance, Loukas, & Talley, 2015; Pereira et al, 2015). Family relationship variables, such as family cohesion and family conflict, seem to be especially important in relation to adolescent depression, but less salient for adolescent anxiety (Pinquart, 2017; Queen, Stewart, Ehrenreich-May, & Pincus, 2013; Yap, Pilkington, Ryan, & Jorm, 2014).…”

Afetividade e conflito na relação mãe e filho e desempenho na escrita no Ensino Fundamental

“…Em relação ao papel da família para o desenvolvimento saudável do indivíduo, essa instituição pode ser compreendida como um fator essencial, uma vez que a qualidade do vínculo interpessoal entre seus membros, principalmente da relação estabelecida entre a criança e seus pais, irá influenciar a formação do sujeito por meio da transmissão de valores e do aprendizado de conceitos, como moralidade, amor, ética, sociabilidade. O tipo de relacionamento que a criança estabelece com os pais durante o seu desenvolvimento pode influenciá-lo positiva ou negativamente (BAPTISTA et al, 2009 Estudos mostram que doenças mentais podem surgir sempre que as necessidades básicas para o desenvolvimento individual não são fornecidas pelos ambientes nos quais o indivíduo está inserido, inclusive o familiar (PEREIRA et al, 2015). Falceto, Busnello e Bozzetti (2000, p. 255) explicam que "o desenvolvimento de problemas psiquiátricos é influenciado pelas particularidades do indivíduo e de suas interações com a família".…”

“…Falceto, Busnello e Bozzetti (2000, p. 255) explicam que "o desenvolvimento de problemas psiquiátricos é influenciado pelas particularidades do indivíduo e de suas interações com a família". Alguns autores destacam que altos níveis de conflito entre pais e filhos impactam negativamente a saúde mental dos filhos (PEREIRA et al, 2015).…”

“…Demais estudos que tiveram como objetivo associar família e saúde mental de seus membros demonstrou que níveis baixos de expressão de afeto dos pais estão relacionados com sintomas de ansiedade, depressão e isolamento dos filhos e que a dificuldade em expressar afeto nas relações entre pais e filhos apareceu como sendo a principal disfunção nas famílias cujos filhos adolescentes foram avaliados como deprimidos. Crianças ou adolescentes deprimidos descrevem suas famílias como sendo menos coesas e compreensivas, mais controladoras, mais conflitantes, menos capazes de se comunicar de forma eficaz (MORENO-MANSO et al, 2015;PEREIRA et al, 2015).…”

“…Desse modo, percebe-se que o funcionamento familiar está intimamente relacionado ao bem-estar físico e psicológico dos seus membros. Deficiências nesse funcionamento afetam a família como um todo (PEREIRA et al, 2015). Consideram-se famílias com relacionamentos saudáveis ou relacionamentos adequados como sendo um fator de proteção para o aparecimento de futuras patologias infantis (TEODORO;CARDOSO;FREITAS, 2010).…”