2019
DOI: 10.26512/ser_social.v21i44.23491
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Família na política brasileira de saúde mental, álcool e outras drogas

Abstract: Com o objetivo de repensar a família na política de saúde mental, álcool e outras drogas no Brasil, investe-se na reconfiguração dos lugares destinados aos familiares na perspectiva proibicionista, que é pautada na demonização da substância e pela criminalização dos usuários de substâncias psicoativas (SPAs); em confronto com a construção de outras possibilidades contornadas pelo paradigma da redução de danos/atenção psicossocial, que é firmada no cuidado humanizado e cidadão dos usuários de álcool e outras dr… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
5

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2020
2020
2023
2023

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(7 citation statements)
references
References 1 publication
(1 reference statement)
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…A apropriação da loucura pelo saber psiquiátrico, que a tornou administrável, medicalizou e lhe deu status de doença, fez com que ao louco restasse apenas a exclusão do seio sociofamiliar (1)(2)(3)(4) . O isolamento nos manicômios foi justificado de forma ambígua, visto que, ora a psiquiatria responsabilizava a família pelo adoecimento, ora a colocava em condição de vítima (2)(3)(4)(5) .…”
Section: Introductionunclassified
See 2 more Smart Citations
“…A apropriação da loucura pelo saber psiquiátrico, que a tornou administrável, medicalizou e lhe deu status de doença, fez com que ao louco restasse apenas a exclusão do seio sociofamiliar (1)(2)(3)(4) . O isolamento nos manicômios foi justificado de forma ambígua, visto que, ora a psiquiatria responsabilizava a família pelo adoecimento, ora a colocava em condição de vítima (2)(3)(4)(5) .…”
Section: Introductionunclassified
“…A apropriação da loucura pelo saber psiquiátrico, que a tornou administrável, medicalizou e lhe deu status de doença, fez com que ao louco restasse apenas a exclusão do seio sociofamiliar (1)(2)(3)(4) . O isolamento nos manicômios foi justificado de forma ambígua, visto que, ora a psiquiatria responsabilizava a família pelo adoecimento, ora a colocava em condição de vítima (2)(3)(4)(5) . A relação da família com o 'louco' limitou-se ao papel de encaminhamento ao hospício para receber cuidados médicos, além de visitação e fornecimento de informações relativas ao seu histórico (2) .…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…The appropriation of madness by psychiatric knowledge, which made it manageable, medicalized, and labeled it as a disease, resulted in the exclusion of the mentally ill from social and family circles (1)(2)(3)(4) . The isolation in asylums was justified ambiguously, as psychiatry sometimes blamed the family for the illness and other times portrayed them as victims (2)(3)(4)(5) .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Vê-se então que, de certa forma apresenta-se como inédito, a relação entre os familiares dos usuários e os serviços de Saúde Mental. Com o retorno diário dos usuários aos seus lares, a família passou a demandar do serviço uma nova abordagem, pois o convívio cotidiano com o parente outrora afastado implicou e ainda implica em novas perspectivas relacionais; sendo assim, nesse sentido, o grupo familiar tornou-se um sujeito estratégico no cuidado terapêutico, passando também a conviver com as possíveis dificuldades decorrentes do sofrimento psíquico 8 . Além disso, o vínculo familiar surgiu em evidência nas instituições, haja vista que tais vínculos, adoecidos por relações que muitas vezes são cingidas por violência e rupturas, passaram a demandar atenção das equipes dos CAPS, pois, ao frequentar as instituições juntamente com os usuários, elas escancaram, em diversos momentos, tragédias vividas em seus cotidianos.…”
Section: Introductionunclassified