“…O sofrimento evocado na relação mãe-filho no caso das mulheres que migram para o Norte Global para trabalhar em funções do care (PARREÑAS, 2001(PARREÑAS, , 2005HOSCHILD, 2003) tanto quanto o sofrimento dos filhos sem reconhecimento legal de paternidade (FINAMORI, 2013(FINAMORI, , 2015(FINAMORI, , 2018 ou as acusações sofridas pelas mães que reivindicam moradia assistia para seus filhos com deficiências cognitivas (FIETZ, neste volume) acionam os modelos mais conservadores de família e de gênero nos quais que a relação cuidado/parentesco não só confirma o parentesco genealógico/biológico, mas, no limite, pode reinstituir sofrimentos sociais entre aqueles que não correspondem, por diferentes motivos, a esse ideal normativo.…”