Experiências migratórias e intergeracionais sobre a amamentação no espaço familiar: um estudo de representações sociais

Abstract

Objetivos: analizar las experiencias intergeneracionales de mujeres migrantes de la misma familia sobre la lactancia; se aprehende las representaciones sociales de esa población a lo largo de las generaciones sobre la experiencia de amamantar. Material y métodos: investigación cualitativa, fundamentada en la Teoría de las Representaciones Sociales y realizada con 63 mujeres de la misma familia y de diferentes generaciones, 21 tríadas en total. Se utilizó, para la recolección de los datos, la Prueba de Asociación Libre de Palabras y, para el análisis de éstos, el software Tri-Deux-Mots. Resultados: para las mujeres migrantes, la práctica de amamantar permanece ligada a beneficios fisiológicos y emocionales para el hijo, exigiendo abnegación y satisfacción. En la lactancia, las mujeres que se desplazan a nuevos territorios son más vulnerables como consecuencia de la adaptación geográfica, sociocultural y afectiva a la que serán sometidas. El proceso migratorio puede influir en la lactancia y estar en el origen de conflictos de maternidad, especialmente entre generaciones más jóvenes, pues éstas necesitan referencias familiares que, muchas veces, permanecen distantes o ausentes. Conclusiones: la diversidad sociocultural y el territorio influencian gran parte de las mujeres migrantes que amamantan, haciéndose necesario comprender los determinantes regionales y culturales, y las influencias familiares y generacionales que permean ese proceso.

Imprinting cultural e aleitamento materno: determinantes e desafios

“…Experiências migratórias e intergeracionais sobre a amamentação no espaço familiar: um estudo de representações sociais (16) Brasil Breastfeeding and complications that contribute to early weaning (18) Brasil/2015 Rev Gaúcha Enferm. CINHAL Qualitativo Conhecer a vivência das mães sobre a amamentação e eventos que contribuem para o desmame precoce.…”

“…Este fato, acaba tendo reflexos na amamentação, em que a mudança de país já traz arraigado um impacto cultural dificultador e se o novo ambiente não adotar políticas públicas de estímulo a esta prática, estas condutas acabam adquirindo um poder de decisão muito forte em interromper o aleitamento e privar a criança dos benefícios advindos do mesmo, além de que esta mudança gera um distanciamento de uma rede de apoio favorável. (14,16) Esta rede de apoio é imprescindível nesta fase, sendo necessário que as ações de educação em saúde voltadas a promoção da amamentação englobe-as, afim de que a prática do aleitamento seja melhor estimulada e pautada em conhecimentos científicos, sem deixar de ponderar os aspectos culturais e experiências que elas carregam consigo, de modo a ressignificar o que não se encontra em consonância para o bem--estar do binômio mãe-filho, como apontado em um dos estudos em que a falta de apoio do cônjuge para amamentar teve interferência na decisão. (9,25,28) Porém, por mais que a rede de apoio seja importante, não se pode deixar de lado a figura central deste processo, a mãe, e esta dispõe do poder de decisão na condução desta situação, cabendo aos demais integrantes agir de forma positiva para estimular esta prática.…”

“…Podendo entender assim o poder que o imprimting cultural tem na sociedade, principalmente, na instituição do aleitamento materno. (10,14,16) Analisando os artigos pode-se perceber que para as mulheres, a infância é o período motivacional ideal por excelência para integrar a amamentação como a melhor opção para alimentar seus filhos. Na idade adulta, a motivação transcendente e se consolida no primeiro estágio da educação dos filhos, proporcionando uma maior qualidade motivacional ao prolongamento do aleitamento materno, revelando assim que ao estimular a mensagem da promoção do aleitamento materno na infância maiores serão as chances de perpetuação desse hábito na vida adulta, podendo dessa forma haver melhores índices de sucesso na amamentação e redução do desmame precoce.…”