Objetivo: identificar a ocorrência do estresse, e vulnerabilidades sociodemográficas, em estudantes de graduação em Enfermagem. Metodologia: Trata-se de estudo quantitativo, transversal, epidemiológico, com 59 estudantes de graduação em Enfermagem de cidade no centro-oeste do estado de São Paulo. Os dados foram coletados entre os meses de setembro e outubro de 2018, por meio de questionário semiestruturado, elaborado pelos autores e Escala de Estresse Percebido. Os dados foram analisados com estatística descritiva e análise inferencial com ANOVA um fator e ANOVA dois fatores fixos, tendo como variável dependente o escore de estresse obtido por meio da Escala de Estresse Percebido, e como preditores as variáveis sociodemográficas. Realizou-se o Teste de igualdade de variância, Levene, e não foi evidenciado diferença estatisticamente significante entre todas as variáveis deste estudo. O nível de significância adotado para as análises deste estudo foi de p <0,05. Resultados: Este estudo obteve a participação voluntária de 59 (48,0%) estudantes universitários de graduação em Enfermagem, de 123 (100,0%) possíveis, que apresentaram média geral de pontuações na Escala de Estresse Percebido igual a 28,2 e moda 27,0. Evidenciou-se diferença estatisticamente significante entre o rastreamento do estresse pela pontuação obtida na aplicação da Escala de Estresse Percebido em estudantes universitários com transtorno mental (p=0,020), de modo que é possível afirmar que estudantes diagnosticados com transtornos mentais apresentam nível superior de estresse quando comparados a estudantes universitários que não possuem o diagnóstico de transtornos mentais. Considerações finais: Considerando que todas as variáveis apresentaram valor de p maior que 0,05, aceita-se a hipótese nula, de forma que não há interação entre o fato de trabalhar e as variáveis estudadas que resultem em percepção diferente de estresse.