Exergames na Educação Física Escolar como potencializadores da ação docente na cultura digital

Abstract

RESUMO Este artigo relata a aproximação de uma escola pública urbana dos exergames (EXG) nas aulas de Educação Física Escolar (EFE). A pesquisa objetivou identificar significados atribuídos por um professor ao uso de EXG em sua prática pedagógica e sistematizar potencialidades e limitações da aproximação EXG-EFE. Foram utilizados dois videogames Xbox One com Kinect e contou-se com a colaboração de um professor de EFE e de seus alunos do 3º ano do ensino médio. O estudo caracterizou uma Pesquisa-Ação tendo como base a introdução dos EXG nas aulas, o que permitiu: imersão de pesquisadores no contexto de estudo e suas aproximações dos sujeitos de pesquisa; intervenção no cotidiano escolar; realização de observações; geração de dados empíricos pela via da documentação audiovisual, questionários e entrevista. Em campo, foi possível constatar: reconfiguração dos espaços escolares para a EFE; ressignificações nas ações pedagógicas envolvendo um processo de revisão e reflexão sobre a prática; introdução de novos conteúdos de referência na unidade curricular; melhorias na motivação discente; desenvolvimento de uma cultura participativa discente. As limitações envolvendo o uso pedagógico dos EXG foram associadas ao número de alunos e ao tempo previsto para as aulas. Os indicadores sistematizados na pesquisa sugerem que os EXG propiciam um encontro positivo entre a escola, as práticas da EFE e a cultura digital, podendo essa tecnologia ser considerada como uma expansão das vivências corporais na unidade curricular.

Seguindo exergames em uma sequência didática:

“…Nesse sentido, os exergames "[...] possuem narrativas fundadas na cultura corporal de movimento e simulam atividades que exigem motricidade (esporte, dança, ginástica etc.)" (Lima;Mendes;Lima, 2020, p. 3).…”

Tecnologias Digitais No Ensino Da Educação Física Escolar: Um Estudo De Revisão

“…Tematizou o voleibol e relacionou a cultura corporal e as mídias, produzindo aprendizagens relacionadas ao voleibol em quatro formatos propostos: E-book, vídeo, fotos e blog. Lima et al (2020) enfatizaram em seu artigo a prática pedagógica com alunos do 3º ano do Ensino Médio, trazendo uma perspectiva da utilização de tecnologias digitais em aulas de Educação Física com o uso de exergames (EXG), identificando o uso de EXG em sua prática pedagógica e a aproximação exergames na Educação Física. Com recurso de dois videogames -Xbox One com Kinect -com o movimento corporal por meio de jogos com sensores de movimento constatam que foi possível a reconfiguração dos espaços escolares para a Educação Física, bem como a ressignificação nas ações pedagógicas envolvendo um processo de revisão e reflexão sobre a prática e a introdução de novos conteúdos de referência na unidade curricular, com melhorias na motivação discente e o desenvolvimento de uma cultura participativa discente.…”

“…Em relação à contribuição de como foram abordadas as tecnologias digitais como recurso pedagógico, podemos citar os estudos dos autores Silva et al (2022), Silva (2021), Sousa (2020), Luz et al (2020), Silva et al (2020), Oliveira (2020), Lima et al (2020), Dutra (2020), Parente (2020), Sarruge et al (2020), Freitas et al (2019), Mezzaroba et al (2019), Lisboa (2018) Sousa (2020), Luz et al (2020), Oliveira (2020), Dutra (2020), Parente (2020), Oliveira e Fraga (2020) e Sarruge et al (2020). Nos estudos da maioria deles, percebe-se a utilização desses dispositivos digitais, na época da pandemia.…”

“…Outras tecnologias digitais que também foram utilizadas, como canais de TV, jogos eletrônicos pelo computador, Kinect Sensor de movimento, vídeos, projetores e Tablets, conforme apresentado pelos autores Silva et al (2022), Silva (2021), Silva et al (2020), Lima et al (2020), Freitas et al (2019), Mezzaroba et al (2019) e Lisboa (2018).…”

“…Contudo, a interação presencial entre professor/aluno e aluno/aluno é essencial, e pode ser potencializada pelas tecnologias digitais, em que os conteúdos das aprendizagens envolvem o movimento corporal. Isso foi constatado nos estudos de Sousa (2020), Luz et al (2020), Silva et al (2020), Oliveira (2020), Lima et al (2020), Parente (2020), Sarruge et al (2020), Freitas et al (2019), Mezzaroba et al (2019), Lisboa (2019) e Pontin (2017).…”