2016
DOI: 10.4000/bresils.1897
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Ethnologie brésilienne. Les voies d’une anthropologie indigène

Abstract: Nous présentons dans cet article une proposition d’analyse du contexte actuel de l’ethnologie au Brésil. Dans un dialogue avec d’autres synthèses produites au long des dernières décennies, nous abordons l’une des particularités actuelles les plus significatives de ce sous-domaine de l’anthropologie brésilienne, à savoir l’émergence d’une anthropologie indigène. Plutôt que d’essayer de la définir, nous avons choisi de prendre position face à ce phénomène en exposant quelques-uns des problèmes suscités par les t… Show more

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“…Atualmente, entre os Kaiowá e Guarani há aproximadamente vinte pesquisadores pós graduados, entre mestrado e doutorado 3 , problematizando questões já enunciadas por Gallois, Testa, Ventura & Braga (2016) como "a crescente apropriação, por parte de sujeitos indígenas, das ferramentas de produção de conhecimento acadêmico-científico, experimentada no seio das inúmeras modalidades de participação na educação superior" (p.10). Esta relação com as universidades aproximou muitos Guarani e Kaiowá da disciplina de Antropologia, podendo trabalhar e conviver com antropólogos professores nestas instituições e ter a possibilidade de conhecer a disciplina e tornarem-se antropólogos e antropólogas também, bem como ter formação em distintas áreas de atuação que não antropologia.…”
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“…Atualmente, entre os Kaiowá e Guarani há aproximadamente vinte pesquisadores pós graduados, entre mestrado e doutorado 3 , problematizando questões já enunciadas por Gallois, Testa, Ventura & Braga (2016) como "a crescente apropriação, por parte de sujeitos indígenas, das ferramentas de produção de conhecimento acadêmico-científico, experimentada no seio das inúmeras modalidades de participação na educação superior" (p.10). Esta relação com as universidades aproximou muitos Guarani e Kaiowá da disciplina de Antropologia, podendo trabalhar e conviver com antropólogos professores nestas instituições e ter a possibilidade de conhecer a disciplina e tornarem-se antropólogos e antropólogas também, bem como ter formação em distintas áreas de atuação que não antropologia.…”
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“…Não pretendemos respondê-las aqui, apenas usá-las como pretexto para refletir sobre as inspirações que nos faz assumir poscionamentos frente ao que viemos considerando enquanto antropologia indígena. Isto nos permite, perceber este "fenômeno" configurado enquanto "rede de relações" (Gallois et al, 2016), pois remete a uma série de colaborações, anunciadas ou não, no decorrer das produções acadêmicas escritas dos Kaiowá e Guarani. Tais colaborações geram impactos ainda não apropriadamente dimensionados pela disciplina, pois é preciso compreender melhor "em que medida a presença de indígenas na academia contribui, não apenas para tornar o acesso ao ensino superior e à pesquisa no país mais democrático, mas também para alargar os horizontes teóricos e metodológicos de disciplinas como a antropologia?"…”
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