Estudos Organizacionais No Brasil: Construindo Acesso Ou Replicando Exclusão?

Can We Co-Construct a Field of Management / Administration Engaged with the Majority?

“…The visibilization of such structuresi.e., the darker side of modernity systematically denied by modernity (Ibarra-Colado, 2006), which informs the contested hegemony of the white/colonialist curriculum in management (Contu, 2019) and the ongoing constitutive racism in business schools in the Global North (Dar et al, 2020) -for the purpose of reengaging the majority in Management/Administration, can be seen not as good science, but exemplarily as epistemic rebelliousness/disobedience. Carrieri and Correia (2020) reaffirm such arguments by criticizing the processes of exclusion and silencing imposed on the majority by a minority by means of legitimate forms of communication, including the learning institution itself.…”

“…The increasingly 'global' or 'international' area of strategic management (Baron, 1995a(Baron, , 1995b(Baron, , 2013 hence invisibilizes all alternatives connected to non-capitalism, post-socialism, socialism, and post-capitalism by visibilizing the all-inclusive non-market as an umbrella concept in emerging societies in transition to US-led global capitalism; more importantly, it invisibilizes both the existence of an alternative "strategic management" engaged with the majority, as well as neoimperial benevolent interventions in the both South-East and North-West championed by large corporations, transnational capital, and white male supremacy (Parmar, 2019;Doh et al, 2012). Triggered by dynamics of dewesternization and decolonization invisibilized by the US-led field of management/administration, researchers from the South insist on restoring the transmodern praxis of reappropriation in order to visibilize and de-subalternize invisibilized others engaged with alternatives to neo-imperial neoliberalism (Quelha de Sá & Costa, 2019;Carrieri et al, 2020) in line with authors from the East, who insist on visibilizing the oriental globalization of state capitalism and market socialism (Amin, 2013). This racialist subalternization of the invisibilized other on a global scale has been underscored and justified by the ungovernable emergence of the market-oriented socialist neoliberalism with Chinese characteristics (Harvey, 2007) and corresponding non-white dynamics of counter-hegemonic globalization of market socialism (Sklair, 2011) and equally ungovernable of decolonization/dewesternization.…”

Memórias Em Movimento: Histórias Da Casa Tina Martins No Combate À Violência De Gênero

“…A Administração, como área do saber que tradicionalmente se esquivou de sua responsabilização social, ainda que tenha se valido instrumentalmente das ciências humanas como uma de suas principais ferramentas de desenvolvimento organizacional, renegou a discussão de temas centrais do contexto das mulheres na sociedade (Cappelle, Melo, Brito, & Brito, 2004). Retomar as discussões históricas de sujeitas que, em um primeiro momento, não são protagonistas nos estudos da área se torna fundamental para o avanço rumo a uma gestão histórica e plural (Carrieri & Correia, 2020).…”

Estado, políticas e gestão da educação: resistência ativa para uma agenda democrática com justiça social

“…Curiosamente, na literatura brasileira tenho encontrado diversas críticas às teorias euronorteamericanas na área da administração e gestão das empresas, mais até do que na área dos estudos de administração e gestão centrados na escola -refiro-me sobretudo aos ensinos fundamental e médio, em que os estudos ainda incidem muito sobre a gestão democrática e a figura do diretor, mas também à educação superior, ainda que, neste caso, o estudo das universidades como organizações educativas esteja, comparativamente, mais avançado. Autores mais radicais chegam mesmo a escrever que no Brasil as "teorias administrativas têm como base uma espécie de 'racismo epistêmico', desconsiderando o conhecimento que não é produzido nas localidades tidas 'centrais […]'." (CArrIErI;COrrEIA, 2020, p. 60).…”