ResumoA introdução da terapia antirretroviral transformou a AIDS em uma doença crônica, com manifestações clínicas típicas da infecção e do uso dos antirretrovirais, que frequentemente vem acompanhadas de distúrbios psicológicos como a depressão e síndrome do pânico. Este estudo objetivou caracterizar a qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/AIDS, em uso da terapia antirretroviral. Foram investigadas 30 pessoas apresentando a infecção pelo HIV, de ambos os sexos e com idade média de 43,5 anos (± 4,38), através da aplicação do questionário SF-36. Das 30 pessoas, 21 responderam melhora na qualidade de vida após o diagnóstico da doença, destacando positivamente as variáveis de capacidade funcional (88,7), estado geral da saúde (83,7), saúde mental (81,3), vitalidade (78,4) e, em menor grau, a dor (69,4) e a limitação por aspectos físicos (72,8). Os resultados sugerem que o cuidado com a saúde após o diagnóstico da infecção pelo HIV