Estrutura e composição da regeneração natural em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista secundária

Mazon, Joelmir Augustinho; Silva, Richeliel Albert Rodrigues; Watzlawick, Luciano Farinha

doi:10.4336/2019.pfb.39e201801698

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“…A regeneração se desenvolve por meio dos processos de sucessão secundária em uma comunidade vegetal após perturbações naturais ou não em suas estruturas, como aberturas de clareiras, desbastes ou a supressão da vegetação original (MAZON et al, 2019). Segundo Chazdon (2012), a sucessão segue uma progressão de estágios onde as florestas vão apresentando um enriquecimento gradual de espécies e aumento nas complexidades funcionais e estruturais.…”

Section: Lista De Gráficosunclassified

Análise da chuva de sementes em área de caatinga no Cariri Paraibano.

Bezerra¹

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O trabalho objetivou analisar a dinâmica da chuva de sementes em um sistema ecológico em área de Caatinga no Semiárido paraibano. O período amostral do estudo foi de janeiro a dezembro de 2019 e foi executado no Espaço Experimental Reservado para Estudos de Ecologia e Dinâmica de Caatinga – Área I do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG (7°39’38.8’’ S e 36°53’42.4’’ W; 538 m de altitude). A área de estudo possui uma extensão de 1,05 ha e nela foram dispostas 96 parcelas de 10 x 10, sendo que foram definidas 48 parcelas para o estudo de chuva de sementes. Nestas parcelas reservadas, foram dispostos coletores com dimensões de 0,25 m² (0,5 x 0,5 m), totalizando 12 m² de área amostral. Mensalmente o material foi recolhido e a triagem realizada no Laboratório de Ecologia e Botânica. Em seguida o material foi pesado em balança analítica de precisão de 0,001g. A massa total das frações foi 3.521,3651 g em 12,0 m², correspondendo a 2.934,47 kg/ha1 de material total. A fração folha representou a maior deposição na maioria dos meses, evidenciando a sua maior expressão no mês de setembro onde não houve precipitação. Com relação ao percentual de massa por fração, o componente folha representou a maior contribuição anual, seguida de galhos e frutos, sendo que cascas obteve a menor deposição. No percentual de sementes depositadas, observou-se que ocorreu variações sazonais na chuva de sementes, pois no período chuvoso obteve a maior deposição de sementes e no seco houve uma queda na contribuição. Relacionando a riqueza de espécies e precipitação, observou-se que a maior riqueza de espécies foi no mês de junho, onde os valores de precipitação foram baixos. Quanto ao percentual de sementes e contribuição de riqueza de espécies, maio teve maior presença de sementes, porém a riqueza de sementes superou todos os meses no mês de junho. Portanto, a chuva de sementes mostra-se um mecanismo de extrema importância para ações de reversão de áreas degradadas e estudos voltados para a regeneração natural.

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Section: Lista De Gráficosunclassified

Análise da chuva de sementes em área de caatinga no Cariri Paraibano.

Bezerra¹

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“…A regeneração natural precisa diretamente de diversos mecanismos que garantam o ingresso e o desenvolvimento de jovens indivíduos, destacando-se como mais importantes, a chuva de sementes, o banco de sementes no solo, banco de plântulas e as brotações (AVILA et al, 2013). Mazon et al (2019), falam que a regeneração em florestas ocorre através dos processos de sucessão secundária dentro de uma comunidade vegetal em determinado local, após as perturbações naturais ou não, como mudanças na estrutura da floresta, aberturas de clareiras, degradações ou a retirada da vegetação inicial. Com base nestas informações, é possível analisar a capacidade e o potencial regenerativo de algumas espécies ou comunidades que são capazes de se estabelecerem no sub-bosque de determinadas florestas, sob diferentes condições ambientais e níveis de distúrbio (AGUIAR et al, 2017).…”

Section: Introductionunclassified

Variabilidade espacial e estrutura de jovens regenerantes de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. em área de caatinga no Semiárido Paraibano.

Marques¹

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Objetivou-se neste trabalho analisar os parâmetros fitossociológicos e a dinâmica da distribuição espacial dos jovens regenerantes de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. em área de caatinga no semiárido paraibano. Assim, o trabalho de campo realizou-se no Espaço Experimental Reservado para Estudos de Ecologia e Dinâmica da Caatinga – Área I do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG (7°39’38.8’’ S e 36°53’42.4’’ W; 538 m de altitude) localizado no município de Sumé. O ecossistema selecionado para o estudo apresenta-se com uma extensão de 1,05 ha, sendo dispostas nessa área 96 parcelas de 10 X 10 m para análise dos jovens regenerantes de J. mollissima. O levantamento dos jovens regenerantes ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2021. Foram calculados os parâmetros absolutos de densidade (DA) e frequência (FA) e elaboradas as classes de regeneração. Relacionado ao levantamento de jovens regenerantes foram identificados 1965 indivíduos. Assim, a densidade absoluta na área amostrada ficou representada por 2047 indivíduos.ha-1. Particularmente em relação à frequência absoluta e considerando-se as 96 parcelas amostradas, os indivíduos jovens de J. mollissima foram registrados em todas as parcelas, representando 100% do total amostrado. Assim, avaliando o número de indivíduos distribuídos por parcela, a que apresentou maior abundância de indivíduos jovens regenerantes foi a 37 (68 indivíduos). A altura média registrada foi de 0,10 m, sendo que a parcela que apresentou a maior altura média foi a parcela 44 (0,144 m) e o menor valor para as parcelas 33 e 40 com (0,082 m). O diâmetro médio foi 0,59 cm, sendo que a parcela 95 ficou com o maior valor (0,947 cm) e a parcela 18 com o menor valor calculado para o diâmetro médio (0,389 m). Considerando os parâmetros fitossociológicos de densidade absoluta e frequência absoluta por classes de tamanho da regeneração natural, os maiores valores foram encontrados na Classe 1 (0,04 - 0,10 m) com 1439 ind./ha e 98 % respectivamente. Portanto, os dados gerados neste trabalho com jovens regenerantes de J. mollissima em área de caatinga ofertam importantes subsídios para a definição de ações estratégicas voltadas para a biologia da conservação e restauração de ecossistemas degradados no contexto do Semiárido brasileiro.

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