Estresse por alumínio em genótipos de aveia preta em condição hidropônica

Abstract

RESUMOUm dos fatores abióticos que interferem fortemente no crescimento e desenvolvimento da aveia preta (Avena strigosa Schreb.) é o nível de alumínio (Al) livre presente na solução dos solos de elevada acidez, que, depois de absorvido, afeta células e organelas em nível morfológico, citogenético e fisiológico, prejudicando consequentemente, a produtividade das plantas. Neste sentido, genótipos de aveia preta foram submetidos ao estresse por alumínio em condições de hidroponia com o objetivo de determinar o caráter mais efetivo para a seleção de plântulas desta espécie em ambiente controlado. Além disto, teve como propósito caracterizar distintas constituições genéticas de aveia preta visando a composição de blocos de cruzamento e auxiliar na recomendação de genótipos em ambientes com elevada concentração deste elemento químico, além de estabelecer a concentração ideal de alumínio que possibilite melhor eficiência na detecção do nível de tolerância ao alumínio em condição hidropônica. O delineamento experimental adotado foi o completamente casualizado num esquema fatorial 5 x 10 (dose x genótipo), adotando o método de avaliação proposto por Camargo e Oliveira, em 1981, empregando cinco níveis de alumínio: 0, 5, 10, 20 e 40 mg L -1 , adicionados na fonte Al 2 (SO 4 ) 3 .18H 2 O. O caráter comprimento de raiz e as doses 10 e 20 mg L -1 de Al 3+ proporcionaram a melhor diferenciação entre os genótipos em relação à tolerância ao alumínio. A cultivar de aveia preta IAPAR 61 evidenciou grande sensibilidade ao Al, ao contrário da PRETA COMUM e da EMBRAPA 140, que expressaram elevada tolerância à presença do elemento tóxico no ambiente de cultivo.Palavras-chave: Avena strigosa Schreb.; solução nutritiva; caracteres de plântula, tolerância; sensibilidade.( 1 ) Recebido para publicação em 6 de maio de 2008 e aceito em 6 de fevereiro de 2009.

Selection of genotypes of Jatropha curcas L. for aluminium tolerance using the solution-paper method

“…The symptoms of Al toxicity observed in genotypes of Jatropha were similar to those observed by Rosado et al (2012), coinciding also with reports of other crops such as oats (Silva et al, 2007;Crestani et al, 2009), coffee (Braccini et al, 2000;Macedo et al 2011), maize (Martins et al 1999) and soybean (Custódio et al 2002). …”

“…Differential tolerance levels for stress with Al has also been shown in other species, such as oats (Silva et al, 2007;Crestani et al, 2009), coffee (Macedo et al, 2011) and maize (Martins et al, 1999). According to Martins et al (1999), it is possible that the susceptibility is the dominant feature (additive and polygenic) over the Al tolerance, which would make it more difficult to keep the phenotypic stability of tolerant genotypes.…”

“…Seven days after the standardization selection, the root length was measured in all treatments using a digital caliper. The root length is the character that has greater efficiency for differentiating genetic constitutions for sensitivity and tolerance to aluminum (Konzak et al, 1976;Crestani et al, 2009).…”

“…Numerous studies have reported genotypes of the same species exhibiting differential behavior in soils with high Al content, which is important for breeding programs, in the selection of tolerant genotypes (Martins et al, 1999;Braccini et al, 2000;Custodio et al, 2002;Crestani et al, 2009;Macedo & Lopes, 2008;Rosado et al, 2012). The importance of selecting genotypes tolerant to Al is even greater when you want to cultivate on soils of savanna/cerrado, where the costs for the neutralization of Al toxicity can be high and is not always efficient to make a correction in the subsurface soil layers.…”

Root system development and proline accumulation in sugarcane leaves under aluminum (Al3+) stress

“…As a result, plants exposed to aluminum toxicity present root growth and transport reduction, reduced use of nutrients and less biomass production (Tabaldi et al, 2007). The reduction of dry mass was also observed by Custódio et al (2002), and Crestani et al (2009), who evaluated the stress by aluminum in monocotyledons under hydroponic conditions.…”