O artigo tem por pretensão fazer revelar a atividade de trabalho dos motoristas de carreta em busca de se entender a forma como a organização do trabalho impacta na possibilidade de regulação desses trabalhadores. Utilizou-se do aporte teórico da Ergonomia e da Ergologia, em um estudo transversal descritivo, desenvolvido em três etapas: aplicação de questionário, entrevistas semiestruturadas e uma auto confrontação cruzada, por via remota. Os resultados mostram que há uma ausência/deficiência na gestão da saúde e segurança no trabalho, que é complexa por envolver diversas empresas para as quais os motoristas prestam serviços. É necessário trabalhar essa gestão em todos os setores, criar um campo de regulação para o motorista, que trabalha sobre pressão de produção, com jornadas excessivas, dificuldade para carga e descarga, sendo necessário oferecer um suporte adequado e condições melhores de trabalho, com uma logística eficiente e um atendimento adequado, a fim de evitar os riscos de adoecimentos.