Estratégia Saúde da Família diante da qualificação do acesso e cuidado: desvelando cenários e revelando encontros e desencontros

Abstract

DEDICATÓRIAAos meus queridos filhos Rúbia, Thales, Sofia e Victória, no seio dos quais reconheço e ofereço minhas virtudes e minhas fragilidades, dentro de minha condição humana de buscar uma vida cheia de sentidos.À Mônica, por compartilhar comigo o caminhar.Ao meu pai Bruno (in memorian) e à minha mãe Ziláh, pelo sopro da vida, e pelo ideal de medicina com que ele, e pela maneira de lutar com que ela, me inspiraram.Aos meus queridos e amados tios Hélio (in memorian) e Wanda, por tudo que eles, com todas as vicissitudes de nossa vida "simples", em um lar repleto de amor e esperança, souberam plantar.À minha tia Rachel, pelo carinho e acolhimento.Às minhas avós, Conceição (in memorian), pelo amor, e Acrísia, pelo apoio em minha formação.Aos mestres, alunos e colegas da Universidade Federal de Minas Gerais, com os quais tive a oportunidade de conviver, errar, aprender e ensinar sobre medicina, educação e humanismo. AGRADECIMENTOSAos trabalhadores das equipes e da gestão da Estratégia Saúde da Família/Atenção Básica dos municípios, pela compreensão e acolhida, no sentido de perceberem o quanto podemos avançar no projeto de uma saúde mais qualificada e equânime.Aos gestores municipais, cuja sensibilidade, ainda que tocada pela dúvida, nos abriu portas para um universo a ser desvelado.Ao meu orientador, Prof. Valdes Bollela, pela acolhida, pelo incentivo, pela assertividade e, sobretudo, pela serenidade com que conduziu nossos encontros de orientação.Ao Prof. Manoel Antônio dos Santos, pelas importantes orientações sobre análise de conteúdo. À Prof.ª Maria Aparecida Bicudo que, sem o saber, contribuiu de modo valioso para que eu pudesse seguir por caminhos menos tortuosos. À Prof.ª Cristiane Martins Peres, pela contribuição na condução dos grupos focais.Aos meus companheiros e amigos com quem, no movimento de fazer andar a vida e os sonhos por um cuidado de qualidade, compartilho trabalho, anseios, angústias e muitas esperanças.Ao Robson Araújo, da Biblioteca Central do Campus Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pelas contribuições em relação à normalização desta tese.Ao Israel Cardoso Filho, da Secretaria Municipal de Saúde de Barretos, que nos auxiliou no exigente processo de formatação do texto.À vida e à academia, por abrir-me as portas dos saberes que envolvem a saúde e as humanidades e, assim, me permitirem ousar compreender, analisar e ser analisado nesta seara em que me imiscui. EPÍGRAFENo caminhar sou aprendiz, eterno aprendiz...Revelam-se em mim a vida e os homens..., em suas obras, propósitos e destinos... Saúde, enquanto proposta de avaliação e indução de mudanças na gestão, gestão do cuidado e cuidado nos quais se encontram envolvidas Equipes de Saúde da Família (EQSFs) e gestão da ESF. Pouco estudos, focados em análises de experiências de implantação e/ou avaliação de resultados do PMAQ, retratando realidades municipais, têm sido relatados na literatura do campo; contudo, tendo em vista a inexistência de trabalhos publicados, esta pesquisa teve como objetivo analisar avaliações e percepções de...

Avaliação dos serviços de Atenção Primária à Saúde: estudo das tendências em teses brasileiras

“…No que concerne a longitudinalidade, cinco estudos abordaram de forma abrangente o atributo (Radigonda, 2017;Coutinho, 2016;Macedo, 2016;Barbosa, 2015;Piancastelli, 2015). Foi encontrado precariedade nos vínculos entre profissionais e usuários (Piancastelli, 2015). Já outros estudos indicam a criação do vínculo entre usuários e profissionais em seus múltiplos aspectos como indicador de qualidade da assistência prestada (Radigonda, 2017;Barbosa, 2015).…”

“…A avaliação da Longitudinalidade na APS está baseada na capacidade dos usuários de reconhecer na atenção primária a responsabilização pela saúde da população assistida. Este atributo implica na edificação e fortalecimento de vínculos, desta maneira impactará no estabelecimento de uma fonte regular de atenção, bem como sua disponibilização ao longo do tempo, diante ou não a presença de agravo a saúde (Piancastelli, 2015).…”