Introduction: Even though syphilis is an easily detectable and treatable disease, it is still considered a major public health problem, which may lead to Congenital Syphilis (CS). Objective: To analyze the final conclusion and the situations of vulnerability of cases of CS reported in Niterói in 2018 and 2019. Methods: A review of the reported cases of CS, except for abortions, diagnosed in 2018 and 2019, was carried out through SINAN forms and research questionnaires. Results: Of the 46 cases of CS in 2018 and the 107 cases in 2019, 8 (17.4%) and 4 (4%) did not undergo prenatal care, respectively; 2 (4.4%) and 4 (4%) were not screened for CS in the prenatal period; 3 (6.5%) and 13 (12%) were screened, but not treated; 11 (23.9%) and 17 (16%) did not receive an adequate treatment; 1 0 (21.7%) and 23 (21%) were reactive in the screening process, received adequate treatment, but were reinfected; 9 (19.6%) and 32 (30%) were reactive in the screening process, received adequate treatment, but had confirmed CS due to other criteria; 3 (6.5%) and 12 (11%) were non-reactive in prenatal care, but reactive in childbirth; and 0 (0%) and 2 (2%) were reactive, considered a serological scar, untreated, but confirmed by other criteria. The “low-income family” vulnerability aspect appears 21 times in 2018 and 50 times in 2019; “alcohol user”, 11 times in 2018; “frequent change of address”, 18 times in 2019. Conclusion: The social context of pregnant women living in Niterói in 2018 and 2019 may have determined the outcome of congenital syphilis.
Introdução: A sífilis congênita, embora seja um agravo possível de ser prevenido, ainda é considerada um grave problema de saúde pública. Objetivo: Analisar a conclusão e as vulnerabilidades dos casos de sífilis congênita residentes em Niterói (RJ) diagnosticados em 2018 e 2019. Métodos: Realizou-se análise dos casos de sífilis congênita residentes, exceto abortos, diagnosticados em 2018 e 2019, por fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e questionários de investigação. Resultados: Dos 46 casos de 2018 e 107 de 2019, respectivamente, 8 (17,4%) e 4 (4%) não fizeram pré-natal, 2 (4,4%) e 4 (4%) não fizeram triagem para sífilis congênita no pré-natal, 3 (6,52%) e 13 (12%) fizeram triagem porém não trataram, outros 11 (23,9%) e 17 (16%) não fizeram o tratamento adequado, 10 (21,7%) e 23 (21%) foram reagentes na triagem, tratamento adequado, porém reinfectaram, 9 (19,6%) e 32 (30%) foram reagentes na triagem, tratamento adequado, porém confirmaram sífilis congênita por outros critérios, 3 (6,52%) e 12 (11%) foram não reagentes no pré-natal porém foram reagentes no parto e 0 (0%) e 2 (2%) foram reagentes, considerados cicatriz sorológica, não tratada, e confirmaram por outros critérios. As principais vulnerabilidades identificadas foram família de baixa renda, 21 casos (45,7%) em 2018 e 50 casos (46,7%) em 2019, usuária de álcool e/ou outras drogas, 18 (39,1%) em 2018 e 34 (31,8%) em 2019. Conclusão: Investigar os casos de sífilis congênita com a atenção básica leva a identificar os casos que se referem a crianças expostas à sífilis materna e aos que de fato possuem critérios para sífilis congênita. A investigação dos casos de sífilis congênita é fundamental para qualificação da vigilância, aprimorando dados e apontando ações de educação permanente relacionadas à clínica e à avaliação das vulnerabilidades para pensar em estratégias intra e intersetoriais.
Introdução: No Brasil, as hepatites B e C estão entre as mais comuns. Frequentemente se tornam crônicas e acarretam mais de 1,4 milhões de óbitos anualmente no mundo, seja por infecção aguda, seja por câncer hepático ou cirrose associada à hepatite. São doenças de notificação compulsória, portanto todos os casos confirmados devem ser registrados. Objetivo: Analisar os casos de hepatites B e C em residentes de Niterói (RJ) de 2011 a 2020. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, de casos ocorridos em residentes de Niterói, extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sendo demonstrados em frequências relativas e absolutas. Resultados: Foram notificados 481 casos de hepatite B e 691 casos de hepatite C. Observou-se que, nos casos de hepatite B, a taxa de detecção variou entre 28,6 e 5,7 casos/100.000 habitantes, predominância de sexo masculino, faixa etária de 40 a 49 anos, autodeclarados brancos e com ensino médio completo, com forma clínica crônica e por meio do mecanismo de infecção sexual. Já os casos de hepatite C, apresentaram uma taxa de detecção com variação entre 59,0 e 9,9 por 100 mil habitantes, predominância de sexo feminino, faixa etária de 50 a 59 anos, cor branca e com ensino médio completo, com forma clínica crônica e mecanismo de infecção transfusional. Conclusão: As taxas de detecção para hepatite B apresentam tendência de queda e as de hepatite C de aumento, o que pode se referir à redução da subnotificação por conta das estratégias de busca ativa e do aumento da oferta de testagem rápida. Para ambas as infecções a razão de sexo não é relevante. A análise revelou necessidade de melhorar a qualificação dos dados em razão do grande número de incompletudes.
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