2019
DOI: 10.22478/ufpb.1516-1536.2019v21n1.46554
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Estratégia Inferencial Para Ler O Livro Ilustrado

Abstract: De maneira geral a leitura de imagens no livro ilustrado ainda está relacionada à primazia da palavra e aos modos de ler em um conjunto de interdependências entre o texto escrito e as imagens. Para verificar a construção de sentidos advinda dessa relação, apresentamos a análise do livro Lá e aqui (2015), de Carolyna Moreyra, ilustrado por Odilon Moraes. Destacamos, a partir do espaço gráfico e narrativo, uma proposta de leitura permeada pelo uso das estratégias centradas em inferências, e ainda verificamos qua… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
1
0
2

Year Published

2021
2021
2024
2024

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(3 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
2
Order By: Relevance
“…We start introducing the picturebook's role in the reader's visual education from authors as Lacerda e Farbiarz (2018); next, we argue the relationship among picture, text and substrats according to Domiciano (2010), Dalcin (2020), Sipe (2010) and others. We exemplify the potentialities of picturebook through the book originally titled Le chateau fort, based in Tavares (2019) and Linden (2018), framework presented in Costa's (2021) analysis. Lastly, we concluded that children's picturebook can be produced to support inferences which promote the sense making in the printed book's components and allows reflections about how to configurate a message conveyed by the artifact that builds a dialogue with its reader.…”
mentioning
confidence: 97%
See 1 more Smart Citation
“…We start introducing the picturebook's role in the reader's visual education from authors as Lacerda e Farbiarz (2018); next, we argue the relationship among picture, text and substrats according to Domiciano (2010), Dalcin (2020), Sipe (2010) and others. We exemplify the potentialities of picturebook through the book originally titled Le chateau fort, based in Tavares (2019) and Linden (2018), framework presented in Costa's (2021) analysis. Lastly, we concluded that children's picturebook can be produced to support inferences which promote the sense making in the printed book's components and allows reflections about how to configurate a message conveyed by the artifact that builds a dialogue with its reader.…”
mentioning
confidence: 97%
“…Além de visualizarmos a ilustração e a construção gráfica como elementos narrativos ativos, dotados de significados, que não somente estão "acompanhando" o conteúdo textual, também é interessante pensarmos na instrução fornecida ao leitor por meio do ensino para compreender as possibilidades de articulação entre essas linguagens, tornando-o familiarizado com a relevância na carga visual no ato de contar uma história abraçada pelas páginas ilustradas e incentivando sua imaginação e capacidade criadora. A seguir, busca-se exemplificar a construção de significados na articulação visual x textual no livro O Castelo.4Articulando o visual e o textual no livro infantil ilustrado: O CasteloTavares (2019) e a categorização para a relação texto-imagem de Linden (2018), aporte teórico já citado na seção anterior e presente nas análises conduzidas porCosta (2021), como balizadores para as reflexões. Embora Linden detenha sua atenção na página dupla, direcionando a análise para as páginas que se encontram após o material pré-textual, a discussão parte da capa do livro, como aconselha Tavares.4.1 Entrando no Castelo…O Castelo foi publicado nacionalmente em 1992, pela editora Melhoramentos, ilustrado por Claude e Denise Millet e produzido por Gallimard Jeunesse, Claude Delafosse, Claude e Denise Millet.…”
unclassified
“…É possível encarar a exploração da visualidade enquanto fator que tangencia mais de uma esfera: além de oferecer a possibilidade de tornar a leitura mais significativa, ela também pode ser compreendida como uma diferenciação agregada ao livro diante da ótica do mercado, aspecto discutido por Melo e Lopes (2021). O conteúdo visual ainda pode ser empregado de modo a dialogar com a narrativa textual, embora essa seja uma abordagem mais comum nos livros ilustrados, que apresentam a imagem como elemento espacial preponderante (ponto debatido nos estudos de Costa [2021], Dalcin [2020], Linden [2018] e Tavares [2019]), do que em livros com ilustrações, cuja narrativa textual é autônoma em relação à imagem. Pensando em livros de literatura com ilustrações e, portanto, predominantemente textuais, ponderamos até que ponto seria possível trabalhar a visualidade de forma a contribuir com os significados pertinentes ao conteúdo textual e somar à experiência de leitura, considerando que o assunto debatido por esse tipo de livro pode ser compreendido apenas com a leitura do texto, sem necessariamente recorrer aos componentes visuais para o alcance da completude do sentido.…”
unclassified