Introdução: A morte não é somente um fato biológico do desenvolvimento humano, mas um processo construído socialmente, que não se distingue das outras dimensões do universo das relações sociais Objetivo: Investigar os caminhos utilizados pelos docentes de enfermagem acerca da temática morte e morrer na formação acadêmica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado com docentes de um curso de Bacharelado em Enfermagem de uma universidade pública da Paraíba. Os dados foram analisados com estatística descritiva, analisados à luz da literatura pertinente. Resultados: De forma geral, pode-se observar que a maioria dos docentes de enfermagem abordam a temática morte e morrer na formação acadêmica, de forma transversal, uma vez que a grade curricular contempla disciplinas que abrangem os processos de nascer, viver, morrer e luto com vistas à qualidade de vida e dignidade humana. Conclusão: Se faz necessário conversar sobre a morte, trazê-la para dentro da academia, abrindo espaços de educação para morte, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão. O importante é trazer à tona reflexões, discussões e ações que aproximem os acadêmicos do fenômeno morte do mesmo modo que experienciam o fenômeno do nascimento, desenvolvimento e envelhecimento do ser humano.