Este artigo apresenta a aplicação de tecnologias cartográficas em favelas, explorando abordagens inovadoras para representação, comunicação e participação dos moradores no contexto de inclusão socioespacial. Em questão está a possibilidade de a cartografia, tradicionalmente associada ao controle e dominação, transformarse em ferramenta de empoderamento dos moradores. O artigo conclui que a cartografia gerada no estudo de caso de Paraisópolis, por meio de engenharia reversa, com escaneamento e modelagem 3D, possui potencial para uso em projetos que visam a melhoria do ambiente habitado, além de ser uma representação que pode contribuir para a participação de moradores, sendo, portanto, um meio de redução de desigualdades socioespaciais.