“…No extremo da autonomia (ótica estruturalista), o Estado se aproximaria da independência total frente às classes sociais, e, no extremo oposto, ausência de autonomia (ótica instrumentalista), ele seria um mero instrumento das classes e frações dominantes. Estas, para exercer poder dentro do Estado, comporiam o bloco no poder, uma espécie de aliança heterogênea (ou "unidade contraditória"), dentro da qual alguma(s) das frações dominantes exerce(m) hegemonia (POULANTZAS, 1977;PINTO E BALANCO, 2014).…”