In this paper, an idealized model of the steady-state phase of the flow in a vertical conduit leading to a sand volcano eruption is developed from first principles. The model assumes that a sand-water mixture flows upwards, driven by an overpressure at the base of a vertical cylindrical conduit (or a twodimensional fracture) and opposed by gravity, viscous resistance and turbulent drag. The conditions for flow are analysed in detail, and the mechanisms controlling the eruption rates are studied quantitatively. The flow predictions are in accordance with our observations of analogous vigorous sand eruptions at deepwater oil fields. For sufficiently high flow velocities (u > 10u T ) and small sand fractions (s < 0AE2), the flow may be well mixed and homogeneous. If these conditions are not met, the flow may either become two phase or does not develop. Combining geological considerations with the steady homogeneous model, it is possible to predict the behaviour of the vigorous quasi-steady stage of a sand volcano eruption. It is shown that, based on the average density of the overlying sediments, there are a range of overpressures for which sand volcanoes may develop.
A análise geográfica de um território nacional deve encontrar um método de pesquisa que considere os diversos aspectos da realidade, sobretudo para aqueles territórios onde o Estado esteja organizado num sistema federativo. A evolução do federalismo brasileiro aponta uma das formas de como o Estado brasileiro usa o território para efetivar o exercício do poder. O texto objetiva analisar como o sistema federativo se fixa em todo território brasileiro ditando como deveria ser o comportamento político de estados e municípios segundo os pactos demarcados nas normas constitucionais.
Resumo: Através do debate em torno do poder pós-colonial nas antigas colônias portuguesas, o presente texto situa os mecanismos de produção de uma história oficial focada na luta de libertação e o modo pelo qual parte da literatura produzida em Moçambique vem oferecendo outras possibilidades de narrativas históricas por meio de temas como, por exemplo, o deslocamento populacional. Palavras-chave: História, narrativas, literatura, Moçambique Abstract: Through the debate about postcolonial power in the former Portuguese colonies, the present text situates the mechanisms of production of an official history focused on the liberation struggle and the way in which part of the literature produced in Mozambique has been offering other possibilities of historical narratives through themes such as, for example, population displacement.
O presente texto analisa a experiência socialista moçambicana representada na obra Crônica da Rua 513.2, de João Paulo Borges Coelho, argumentando que o projeto literário do autor, e desta obra em especifico, questiona a história oficial pós-independente indicando silêncios e propondo memórias outras. Através da tríade Unidade, Trabalho e Vigilância, o artigo percorre o cotidiano de transformações de uma rua comum de Maputo, durante o processo de transição entre o colonialismo e a edificação do socialismo, atentando para as mais variadas relações estabelecidas entre um grupo de vizinhos (novos e antigos) com a nova ordem política pós-colonial. O objetivo principal do texto e, portanto, analisar a potencialidade da literatura de Borges Coelho em seu constante exercício de dilatação da(s) historia(s) moçambicana(s), indicando uma visceral relação entre ciências humanas e literatura. ---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/abriluff2018n21a529.
A evolução do federalismo brasileiro (fruto da influência e do poder das elites oligárquicas, dos diferentes textos constitucionais elaborados e das políticas de arrecadação de impostos) aponta uma das formas de como o Estado brasileiro usa o território para efetivar o exercício do poder. No país, este uso se realiza por meio da imposição de normas que regulam e geram tensões entre os entes, sendo que os mecanismos de distribuição e de redistribuição de recursos entre os entes federados adquirem grande importância por permitirem uma maior ou menor autonomia na administração pública. O texto objetiva analisar como tomam forma os convênios do Governo Federal para os municípios brasileiros. Tais convênios funcionam como um mecanismo que pode se configurar em promotor de novas seletividades e hierarquias entre os lugares. Com o intuito de compreender a materialização dos recursos públicos no território, nossa análise busca apontar como o Estado brasileiro faz uso de mecanismos constitucionais para ampliar e melhorar as infraestruturas urbanas na escala municipal.
Neste artigo, inicia-se uma reflexão sobre a composição e o papel do Estado como agente significativo no processo de uso do território no período atual. Como compromisso analítico, sugere-se um estudo da reorganização das solidariedades federativas no território brasileiro a partir da forte presença econômica do ente federativo estado de São Paulo (Brasil). Entender o uso do território e o papel do Estado paulista como esfera normativa, reguladora e provedora de recursos aos municípios e às empresas localizadas em seus limites é um dos propósitos deste texto. Esse processo se verificará a partir de financiamentos liberados pela Agência de Desenvolvimento Paulista, a Desenvolve SP, para a renovação seletiva das materialidades e a ampliação dos investimentos das empresas localizadas em municípios paulistas.
O presente texto relata a experiência da produção de dois vídeos: Rotas da Marrabenta - Música Moçambicana em Movimento (Edital MINC, 2012) e “Esta cultura que te conduz a saber ser”: Um olhar sobre o fortalecimento das capacidades nacionais para a salvaguarda do patrimônio imaterial nos países africanos de língua oficial portuguesa. (UNESCO, 2015). Discutindo a categoria de Patrimônio Cultural Imaterial o texto aponta as possibilidades de se pensar e mostrar a diversidade cultural e social do continente africano por meio de uma linguagem audiovisual em diálogo com a antropologia.
Palavras Chave: Patrimônio Cultural Imaterial, audiovisual, Moçambique, Cabo Verde
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