“…A problematização sobre o funcionamento das normas de gênero e da sexualidade ainda são pouco estudadas no contexto da pesquisa brasileira (POCAHY, 2006). Do ponto de vista dessa preocupação, os trabalhos de Pocahy (2006), Rios (2004), Amaral (2012) (2009) expõem a complexa trama pela qual se busca compreender as sexualidades, em especial o estudo das dissidências sexuais, tendo como cenário o espaço escolar. Esses trabalhos informam o modo como jovens, que reivindicam a identidade homossexualcomo no caso do público alvo do presente artigo -negociam e reinventam suas vidas a partir das redes de subjetividade e de significação que se constituem à margem das instituições que, supostamente, deveriam proteger esses sujeitos, tencionando o currículo, gerando demandas à equipe-técnico pedagógica, se apropriando do espaço-tempo escolar e, consequentemente, nos provocando a refletir sobre o fato deles estarem presentes na escola.…”