Abstract:A b s t r a c t Objective: The aim of the present paper is to review the various aspects of refractory schizophrenia regarding issues such as definitions, clinical aspects, psychobiological correlates, pharmacological and non-pharmacological treatment options and predictors of treatment response. Method: Medline search as well as articles of the authors. Results and Conclusions: Refractory schizophrenia affects at least one third of patients with schizophrenia and the best evidence shows that is monotherapy wi… Show more
“…Acreditamos que, por ser um ambulatório de referência para casos mais graves, isso tenha representado um viés de seleção. Os pacientes com ER apresentavam uma idade de início da doença entre 17 e 18 anos nos estudos de referência 6,7,12,13 , em contraposição a nossa média, que foi de aproximadamente 22 anos. No entanto, observou-se idade média de aproximadamente 18 anos de início da doença no grupo dos pacientes com ER em uso de clozapina, em concordância com a literatura e reforçan-do a possível hipótese da idade mais precoce de início da doença como um fator associado à refratariedade.…”
Section: Discussionunclassified
“…Meltzer et al 12 observaram que os pacientes com ER apresentaram idade de início da doença dois anos mais precoce em relação aos pacientes não refratários. Do mesmo modo, Henna et al 13 observaram idade de início da doença em torno de 17 anos no grupo com ER e em torno de 20 anos naqueles que apresentavam esquizofrenia não refratária 7 . Da mesma forma, história prévia de abuso/dependência de substâncias psicoativas tem sido apontada como importante fator associado à refratariedade 13 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Em um estudo comparando clozapina e olanzapina, houve menor necessidade de internação por risco de suicídio no primeiro grupo, redução significativa se considerada a frequência dessa ocorrência em pacientes com esquizofrenia [20][21][22] . O uso de clozapina é também indicado em pacientes com sintomas extrapiramidais de difícil controle e naqueles portadores de discinesia tardia 6,7,12,13 , houve considerável perda de pacientes com o diagnóstico de esquizofrenia acompanhados no ambulatório que não foram incluídos na pesquisa (32%). Por outro lado, o presente estudo corrobora dados da literatura quanto às características clínicas e sociodemográficas de pacientes com ER e não refratária acompanhados em um centro terciário de tratamento no Brasil, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento de futuros estudos que possam investigar a presença possíveis fatores associados à refratariedade clínica nessa população.…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo os critérios de Kane et al 6 , a esquizofrenia refratária (ER) é caracterizada pela persistência de sintomas positivos moderados a graves, mesmo na vigência de tratamento com doses recomendadas de antipsicóticos por períodos de tempo apropriados (quatro a seis semanas) 6 . Estudos têm sido realizados no sentido de identificar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos associados à refratariedade, tais como idade de início da doença, gênero, uso de substâncias psicoativas, número de hospitalizações, doses de medicações e presença de polifarmácia 7 O diagnóstico de esquizofrenia foi firmado de acordo com critérios da DSM-IV 8 , sendo excluídos pacientes que não concordaram com a participação no estudo, pacientes que apresentavam outras doenças clínicas ou neurológicas graves associadas e pacientes com transtornos psicóticos diferentes de esquizofrenia. Todos os participantes incluídos no estudo responderam a um questionário estruturado para registro dos fatores clínicos, psicopatológicos, familiares e sociodemográficos, entre eles gênero, presença de polifarmácia (uso de três ou mais medicações psicotrópicas), idade de início da doença, escolaridade, estado civil, histórico familiar de esquizofrenia e uso de substâncias psicoativas.…”
Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.
“…Acreditamos que, por ser um ambulatório de referência para casos mais graves, isso tenha representado um viés de seleção. Os pacientes com ER apresentavam uma idade de início da doença entre 17 e 18 anos nos estudos de referência 6,7,12,13 , em contraposição a nossa média, que foi de aproximadamente 22 anos. No entanto, observou-se idade média de aproximadamente 18 anos de início da doença no grupo dos pacientes com ER em uso de clozapina, em concordância com a literatura e reforçan-do a possível hipótese da idade mais precoce de início da doença como um fator associado à refratariedade.…”
Section: Discussionunclassified
“…Meltzer et al 12 observaram que os pacientes com ER apresentaram idade de início da doença dois anos mais precoce em relação aos pacientes não refratários. Do mesmo modo, Henna et al 13 observaram idade de início da doença em torno de 17 anos no grupo com ER e em torno de 20 anos naqueles que apresentavam esquizofrenia não refratária 7 . Da mesma forma, história prévia de abuso/dependência de substâncias psicoativas tem sido apontada como importante fator associado à refratariedade 13 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Em um estudo comparando clozapina e olanzapina, houve menor necessidade de internação por risco de suicídio no primeiro grupo, redução significativa se considerada a frequência dessa ocorrência em pacientes com esquizofrenia [20][21][22] . O uso de clozapina é também indicado em pacientes com sintomas extrapiramidais de difícil controle e naqueles portadores de discinesia tardia 6,7,12,13 , houve considerável perda de pacientes com o diagnóstico de esquizofrenia acompanhados no ambulatório que não foram incluídos na pesquisa (32%). Por outro lado, o presente estudo corrobora dados da literatura quanto às características clínicas e sociodemográficas de pacientes com ER e não refratária acompanhados em um centro terciário de tratamento no Brasil, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento de futuros estudos que possam investigar a presença possíveis fatores associados à refratariedade clínica nessa população.…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo os critérios de Kane et al 6 , a esquizofrenia refratária (ER) é caracterizada pela persistência de sintomas positivos moderados a graves, mesmo na vigência de tratamento com doses recomendadas de antipsicóticos por períodos de tempo apropriados (quatro a seis semanas) 6 . Estudos têm sido realizados no sentido de identificar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos associados à refratariedade, tais como idade de início da doença, gênero, uso de substâncias psicoativas, número de hospitalizações, doses de medicações e presença de polifarmácia 7 O diagnóstico de esquizofrenia foi firmado de acordo com critérios da DSM-IV 8 , sendo excluídos pacientes que não concordaram com a participação no estudo, pacientes que apresentavam outras doenças clínicas ou neurológicas graves associadas e pacientes com transtornos psicóticos diferentes de esquizofrenia. Todos os participantes incluídos no estudo responderam a um questionário estruturado para registro dos fatores clínicos, psicopatológicos, familiares e sociodemográficos, entre eles gênero, presença de polifarmácia (uso de três ou mais medicações psicotrópicas), idade de início da doença, escolaridade, estado civil, histórico familiar de esquizofrenia e uso de substâncias psicoativas.…”
Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.
“…Patients were defined as having TRS according to the International Psychopharmacology Algorithm Project (IPAP) i.e. failure to respond to at least two adequate trials with antipsychotics with the 4-6 weeks duration 13 and were receiving clozapine, which is the standard medication for such condition 14 . Additionally data was obtained from the psychiatry in charge of the patient, as well as chart review.…”
Section: Study Population and Assessmentmentioning
Background: Social dysfunction is an important outcome for schizophrenia and can be measured by the evaluation of social skills. Objectives: To compare social skills in patients with schizophrenia classified according the degree of treatment response and severity of psychopathology with normative controls by using the Del Prette Social Skills Inventory (SSI). Methods: Cross-sectional study where the 38 questions SSI was applied to 62 outpatients with schizophrenia and compared with data of 99 normal controls from the general population. The SSI was evaluated by five domains. Psychopathology was measured by the Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS). Patients were classified as Treatment Resistant (TRS) and Non Treatment Resistant (NTRS) by the International Psychopharmacology Algorithm Project (IPAP) criteria. ANCOVA was used to control for demographic differences between populations. Results: Patients showed significantly more impaired than controls except for aggressiveness control. When variables such as age, age of onset, schooling or medication dose entered as covariates, differences between controls and patients, or TRS with NTRS, almost disappeared. The SSI and PANSS showed an inverse relationship between their domains. Discussion: The SSI may represent a useful tool for evaluation of social skills in schizophrenia. Antipsychotics may exert a protective effect on social skills.
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