Escoamento Superficial Da Água Da Chuva Em Um Fragmento Florestal De Mata Atlântica, Viçosa-Mg

Abstract

RESUMO -O presente trabalho foi realizado na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. O objetivo foi avaliar o escoamento superficial da água de chuva em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual. Para tanto, realizou-se a quantificação das variáveis precipitação em aberto, escoamento superficial, capacidade de infiltração e resistência mecânica do solo, no período de setembro de 2010 a abril de 2011. Em média, o escoamento superficial foi igual a 2,08% da precipitação em aberto. A capacidade de infiltração foi de 1.509 mm/h. A resistência mecânica do solo, na camada de 0-10 cm de profundidade, foi de 0,45 MPa. Embora estes últimos valores evidenciam as boas condições do solo na floresta, o escoamento superficial foi relativamente alto para essas condições. A camada de serapilheira aliada à declividade pode estar direcionando a água da chuva para camadas mais baixas do terreno, favorecendo assim o escoamento superficial.Palavras chave: compactação do solo, hidrologia florestal, infiltração. SURFACE RUNOFF OF RAIN WATER IN A FRAGMENT OF ATLANTIC FOREST, VIÇOSA-MG ABSTRACT -This study was carried in Estação de

Análise das classes de vertentes e sua relação com o processo erosivo: Uma visão integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba-MG (Analysis of the classes of slopes and their relation with the erosive process in the Piracicaba-MG River Basin)

“…Consideram também que nos solos tropicais, a erosão hídrica ocorre com maior frequência devido às taxas elevadas de precipitação e a alta capacidade de remoção e transporte de sedimentos (Bertoni e Lombardi Neto, 2014). Entende-se então, o escoamento superficial como um dos componentes mais importantes do ciclo hidrológico, devido seu potencial para causar erosão, assoreamento dos cursos d'água e enchentes (Lorenzon et al, 2015).…”

SURFACE RUNOFF OF RAINFALL IN AN EXPERIMENTAL PLANTATION OF MACAÚBA PALM (Acrocomia aculeata) UNDER DIFFERENT FORMS OF MANAGEMENT

“…The surface runoff values recorded were: 1.3%, 3.4%, 3.5% and 1.7% of gross precipitation at treatments Hoe, PH, PPH and H, respectively. In a Seasonal Semideciduous Forest fragment, Lorenzon et al (2015) observed that surface runoff of rainwater in plots having mean declivity of 23% was equivalent to 2.08% of gross precipitation. These values allow us to infer that the results obtained at treatments with macaúba plantations on an area with a mean declivity of 25% are relatively low, and that treatment T3, the one with bean cultivation and that showed the highest runoff value (0.26%) among the studied treatments with macaúba plantations, yielded a value five times lower than the lowest value obtained by Silva et al (1999) in the beans/maize intercropping system planted on an area of lower declivity.…”

“…Soil cover is a factor directly related to the processes of surface runoff and water infiltration. Regardless of the type of plant cover, surface runoff velocity decreased markedly with the increase in percentage of soil cover (Costa et al, 2013;Fernandes et al, 2013;Lorenzon et al, 2015).…”

Análise Morfométrica Da Bacia Hidrográfica Do Córrego Manhuaçuzinho, Minas Gerais

“…Com base nessa classificação, é possível afirmar que ela apresenta uma menor concentração de deflúvio (VILLELA & MATTOS, 1975). As bacias mais alongadas possuem baixas possibilidades de chuvas intensas ocorrerem em toda sua extensão simultaneamente (LORENZON et al, 2015). Contudo, a bacia de Manhuaçuzinho apresenta um menor risco de enchentes, apesar de ocupar uma área considerada pequena.…”

“…O escoamento superficial possui efeito direto em áreas com elevada declividade, pois devido à velocidade de escoamento da água, sua infiltração no solo é reduzida (MARCHINI et al, 2015). LORENZON et al (2015) avaliaram a influência da morfometria na incidência de enchentes em uma bacia em Alfredo Chaves-ES e observou que os distintos valores de declividade do rio principal e da bacia, são decorrentes da variação na altitude.…”