Abstract:Esta pesquisa buscou evidências de validade para a Escala de Forças de Caráter (EFC) baseadas na relação com outras variáveis, verificando correlações entre a Escala de Responsividade e Exigência Parental (EREP) e os estilos parentais. Participaram da pesquisa 24 casais (n= 48) pertencentes a uma comunidade religiosa católica do estado de São Paulo. Qualidades que criam conexão com o universo em busca de sentido e as que implicam cuidado com o outro prevaleceram na amostra. As correlações de Pearson significat… Show more
“…Em relação às estatísticas descritivas e inferenciais, as forças com maior endosso se referiam à transcendência, a relacionamentos interpessoais e à aquisição de conhecimentos: gratidão, imparcialidade, curiosidade, persistência e esperança (Peterson & Seligman, 2004). As cinco forças com maiores médias no presente estudo também foram as mais endossadas em outros estudos com amostras de universitários e populações gerais (Gustems & Calderon, 2014;Noronha & Batista, 2017;. Destaca-se que a força gratidão apresentou a maior média tanto para universitários quanto para participantes da população geral (Noronha & Batista, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…As cinco forças com maiores médias no presente estudo também foram as mais endossadas em outros estudos com amostras de universitários e populações gerais (Gustems & Calderon, 2014;Noronha & Batista, 2017;. Destaca-se que a força gratidão apresentou a maior média tanto para universitários quanto para participantes da população geral (Noronha & Batista, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…Apesar de reconhecida a importância das forças de caráter e da autorregulação emocional, há de se considerar que os construtos ainda carecem de pesquisas, sobretudo no contexto brasileiro (Batista & Noronha, 2018;Peterson & Seligman, 2002;Santana & Gondim, 2016). Alguns autores propõem que os estudos sobre as forças de caráter sejam ampliados a fim de compreender as possíveis diferenças no que tange ao sexo, à idade, à escolaridade e a outras variáveis demográficas (Noronha & Batista, 2017;Noronha & Campos, 2018;Noronha, Dellazana-Zanon, & Zanon, 2015).…”
Section: Forças De Caráter E Autorregulação Emocionalunclassified
Investigar a relação entre as forças de caráter e a autorregulação emocional faz-se importante, pois os construtos podem auxiliar na diminuição de psicopatologias e contribuir para um desenvolvimento saudável. O estudo teve por objetivo analisar a predição das forças de caráter em relação à autorregulação emocional diante de eventos tristes. A amostra teve 233 universitários, com idades entre 18 e 52 anos (M= 23,20; DP= 5,588). Os participantes responderam a Escala de Forças de Caráter (EFC) e a Escala de Autorregulação Emocional-Adulto (EARE-AD). Cada fator da EARE-AD foi predito por pelo menos três forças de caráter (β entre 0,177 e 0,375). Com exceção da força espiritualidade, todas as forças se associaram significativamente com os fatores da EARE-AD (r entre 0,14 e 0,47). Os resultados parecem indicar que as forças de caráter vitalidade e autorregulação são as que mais contribuem para minimizar dificuldades emocionais. Novos estudos são sugeridos a fim de compreender alguns resultados encontrados nas forças de caráter.
“…Em relação às estatísticas descritivas e inferenciais, as forças com maior endosso se referiam à transcendência, a relacionamentos interpessoais e à aquisição de conhecimentos: gratidão, imparcialidade, curiosidade, persistência e esperança (Peterson & Seligman, 2004). As cinco forças com maiores médias no presente estudo também foram as mais endossadas em outros estudos com amostras de universitários e populações gerais (Gustems & Calderon, 2014;Noronha & Batista, 2017;. Destaca-se que a força gratidão apresentou a maior média tanto para universitários quanto para participantes da população geral (Noronha & Batista, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…As cinco forças com maiores médias no presente estudo também foram as mais endossadas em outros estudos com amostras de universitários e populações gerais (Gustems & Calderon, 2014;Noronha & Batista, 2017;. Destaca-se que a força gratidão apresentou a maior média tanto para universitários quanto para participantes da população geral (Noronha & Batista, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
“…Apesar de reconhecida a importância das forças de caráter e da autorregulação emocional, há de se considerar que os construtos ainda carecem de pesquisas, sobretudo no contexto brasileiro (Batista & Noronha, 2018;Peterson & Seligman, 2002;Santana & Gondim, 2016). Alguns autores propõem que os estudos sobre as forças de caráter sejam ampliados a fim de compreender as possíveis diferenças no que tange ao sexo, à idade, à escolaridade e a outras variáveis demográficas (Noronha & Batista, 2017;Noronha & Campos, 2018;Noronha, Dellazana-Zanon, & Zanon, 2015).…”
Section: Forças De Caráter E Autorregulação Emocionalunclassified
Investigar a relação entre as forças de caráter e a autorregulação emocional faz-se importante, pois os construtos podem auxiliar na diminuição de psicopatologias e contribuir para um desenvolvimento saudável. O estudo teve por objetivo analisar a predição das forças de caráter em relação à autorregulação emocional diante de eventos tristes. A amostra teve 233 universitários, com idades entre 18 e 52 anos (M= 23,20; DP= 5,588). Os participantes responderam a Escala de Forças de Caráter (EFC) e a Escala de Autorregulação Emocional-Adulto (EARE-AD). Cada fator da EARE-AD foi predito por pelo menos três forças de caráter (β entre 0,177 e 0,375). Com exceção da força espiritualidade, todas as forças se associaram significativamente com os fatores da EARE-AD (r entre 0,14 e 0,47). Os resultados parecem indicar que as forças de caráter vitalidade e autorregulação são as que mais contribuem para minimizar dificuldades emocionais. Novos estudos são sugeridos a fim de compreender alguns resultados encontrados nas forças de caráter.
“…In addition, relationships with resilience (Haridas, Bhullar, & Dunstan, 2017), parental styles (Noronha & Batista, 2017), cultural intelligence (Depaula et al, 2016), life satisfaction (Noronha & Martins, 2016), subjective well-being (Oliveira, Nunes, Legal, & Noronha, 2016), among others. In this paper, we present the results of the present study (Neto et al, 2014;Noronha & Campos, 2018), which is also the focus of the present research.…”
The objective was to verify to what extent the personality traits explain character strengths, controlling the effect of age and sex. A total of 251 individuals living in the Northeast region of Brazil (Mage = 18.51, SD = 9.03), 66.9% of which were women, answered a booklet containing the Character Strengths Scale, Five Major Factors Inventory (Big Five) and demographic issues. From the correlations, followed by multiple hierarchical regressions, it was found that age and sex were important to explain some strengths. Controlling the effect of these demographic variables, it was observed that the kindness, conscientiousness, extroversion and openness to experience personality traits directly explained these strengths, unlike the neuroticism trait, which did it inversely. Backed by the empirical evidence, it can be concluded that character strengths can be explained by personality traits and demographic variables (sex and age), collaborating with the expansion of knowledge in the area and understanding the positive aspects of the human being.
“…Mais recentemente, Noronha e Campos (2018) identificaram que as forças podem ser preditas por características da personalidade, como a extroversão e a socialização. Ademais, no que se referem aos estilos parentais, entendidos como um padrão comportamental de relações entre pais e filhos, as forças de caráter apresentaram maiores associações com a responsividade do que com a exigência parental (Noronha & Batista, 2017). Por sua vez, Martínez-Marti e Ruch (2016) encontraram valores preditivos das forças em relação à resiliência, otimismo, satisfação com a vida, autoestima, apoio social, afetos positivos e autoeficácia.…”
As forças de caráter podem contribuir com a minimização de sintomas de ansiedade e depressão, uma vez que potencializam o desenvolvimento do bem-estar psicológico e subjetivo. Ainda não há consenso quanto à estrutura fatorial das forças de caráter e, em razão disso, o presente estudo teve por objetivo replicar empiricamente a classificação teórica das forças de caráter por meio de análises fatoriais exploratórias. Foram participantes 1500 estudantes universitários, com faixa etária entre 16 e 64 anos (M= 2,25; DP= 7,96), que responderam à Escala de Forças de Caráter. A solução fatorial mais adequada foi a de seis fatores, com variância explicada total de 44% e confiabilidades entre .88 e .93. Os resultados encontrados são discutidos à luz da literatura.
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