DOI: 10.14393/ufu.di.2016.168
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Entre experiências e indícios: o ensino de português para estrangeiros em contexto de imersão linguística

Abstract: Neste trabalho, não quero seguir o rito dos trabalhos acadêmicos, quero apenas enumerar pessoas que me atravessaram, de tal maneira, que me trouxeram até aqui. Ressalvo que, meus agradecimentos não estão ligados à tarefa cultural de dar retorno àqueles que um dia me deram tempo ou presença. Pelo contrário, agradeço àqueles que através de sábias palavras deixaram em mim marcas vivas do que sou no agora e me tornaram memória daqueles que amo hoje e daqueles que amei outrora depois perdi. Assim, agradeço... Aos m… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
5

Citation Types

0
0
0
6

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(6 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…O status fonológico de /tl/ em Português Brasileiro Descrevendo a fonotaxe do Português Brasileiro, Câmara Jr. (1977) e Bisol (1999) identificam três tipos silábicos permitidos à posição de ataque da sílaba: o ataque simples e universal, CV, composto por uma única consoante; o ataque vazio, ØV, em que não há consoantes preenchendo a posição à esquerda da vogal; e o ataque complexo ou ramificado, CCV, composto por duas consoantes antecedendo a vogal. A composição segmental de CCV é o tópico mais abordado e discutido na literatura em PB, dada a sua restrição e, principalmente, suas lacunas: autores como Câmara Jr. (1977), Bisol (1999), Cristófaro-Silva (2003), Collischonn (1999), Ferreira Netto (2001 e Chagas (2020), dentre outros, retratam a sílaba CCV em PB como formada por uma obstruinte não-sibilante seguida por uma líquida alveolar -ou por obstruintes [-contínuo] ou [+contínuo, labial] somadas a soantes [-nasal] (BISOL, 1999), ou ainda por oclusivas e fricativas não-coronais + líquidas coronais (COLLISCHONN, 1999), tentando excluir, portanto, as obstruintes /s, z, ʃ, ʒ, x/ e a líquida /ʎ/ do filtro segmental de CCV. Nem todas as combinações entre /p, b, t, d, k, g, f, v/ + /l, ɾ/, no entanto, são constatadas ou mesmo frequentes no léxico do PB, conforme ilustrado na Tabela 1: Na Tabela 1 os encontros consonantais entre parênteses, /tl, dl, vl/ e /vɾ/, representam contextos ausentes ou muito raros no Léxico do PB, constituindo, no geral, empréstimos e onomatopéias.…”
Section: Introductionunclassified
See 3 more Smart Citations
“…O status fonológico de /tl/ em Português Brasileiro Descrevendo a fonotaxe do Português Brasileiro, Câmara Jr. (1977) e Bisol (1999) identificam três tipos silábicos permitidos à posição de ataque da sílaba: o ataque simples e universal, CV, composto por uma única consoante; o ataque vazio, ØV, em que não há consoantes preenchendo a posição à esquerda da vogal; e o ataque complexo ou ramificado, CCV, composto por duas consoantes antecedendo a vogal. A composição segmental de CCV é o tópico mais abordado e discutido na literatura em PB, dada a sua restrição e, principalmente, suas lacunas: autores como Câmara Jr. (1977), Bisol (1999), Cristófaro-Silva (2003), Collischonn (1999), Ferreira Netto (2001 e Chagas (2020), dentre outros, retratam a sílaba CCV em PB como formada por uma obstruinte não-sibilante seguida por uma líquida alveolar -ou por obstruintes [-contínuo] ou [+contínuo, labial] somadas a soantes [-nasal] (BISOL, 1999), ou ainda por oclusivas e fricativas não-coronais + líquidas coronais (COLLISCHONN, 1999), tentando excluir, portanto, as obstruintes /s, z, ʃ, ʒ, x/ e a líquida /ʎ/ do filtro segmental de CCV. Nem todas as combinações entre /p, b, t, d, k, g, f, v/ + /l, ɾ/, no entanto, são constatadas ou mesmo frequentes no léxico do PB, conforme ilustrado na Tabela 1: Na Tabela 1 os encontros consonantais entre parênteses, /tl, dl, vl/ e /vɾ/, representam contextos ausentes ou muito raros no Léxico do PB, constituindo, no geral, empréstimos e onomatopéias.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nem todas as combinações entre /p, b, t, d, k, g, f, v/ + /l, ɾ/, no entanto, são constatadas ou mesmo frequentes no léxico do PB, conforme ilustrado na Tabela 1: Na Tabela 1 os encontros consonantais entre parênteses, /tl, dl, vl/ e /vɾ/, representam contextos ausentes ou muito raros no Léxico do PB, constituindo, no geral, empréstimos e onomatopéias. Segundo Chagas (2020), as lacunas fonotáticas de /tl, dl, vl/ e /vɾ/ em início de palavra devem-se a duas causas distintas: uma diacrônica, que considera a ausência de /vl, vɾ/ em PB como um acidente histórico causado pelas condições de formação da consoante /v/ do Latim ao Português; e uma fonético-perceptual, que aponta para a baixa contrastividade acústica entre /tl, kl/ e /dl, gl/ para dar conta da lacuna de /tl, dl/.…”
Section: Introductionunclassified
See 2 more Smart Citations
“…No nível acadêmico, os exemplos de departamentos, grupos, cursos e projetos de sucesso são bem maiores, entre eles: a Sociedade Internacional de Português Língua Estrangeira (SIPLE), que possui um periódico e um congresso regulares que contribuem bastante para os profissionais atuantes no ensino de Português Língua Estrangeira (doravante PLE); o Centro de Línguas e Interculturalidade (CELIN), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que possui os projetos 'Multiletramento no contexto de ensino de PLE', 'Produção e avaliação de materiais didáticos para ensino de PLE', 'Estudos e práticas relacionados ao exame de proficiência Celpe-Bras' e 'Desenvolvimento de recursos para ensino-aprendizagem de PLE na modalidade a distância'; as experiências positivas de ensino de PLE em imersão, na Universidade Federal de Uberlândia, conforme relatadas por Yamamoto (2014) e Chagas (2016); o Núcleo de Ensino e Pesquisa em Português para Estrangeiros (NEPPE), da Universidade de Brasília; e os diversos cursos e projetos em andamento de algumas universidades públicas brasileiras reconhecidas, as quais possuem núcleos específicos para ensino e/ou pesquisa de PLE. 1…”
Section: Introductionunclassified