As tecnologias do século XXI e suas relações com a sociedade transformam o meio sociocultural e, por consequência, interferem no âmbito educacional. Deste modo, faz-se necessário o estímulo às iniciativas que discutam o uso de tecnologias atuais no meio escolar. Assim, este artigo deseja, através de um relato de experiência, encorajar grupos universitários no contexto de computação a desenvolverem práticas que aproximem a comunidade na qual estão inseridos às temáticas que abordem o uso e desenvolvimento de habilidades computacionais, apresentando as vivências e percepções de estudantes que integram o Programa de Professor em Serviço (TISP) na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O artigo contempla o desenvolvimento e prática de oficinas de Arduino, Python e Informática básica para comunidades do interior da Bahia em nível universitário e pré-universitário. Percebeu-se no decorrer do estudo que, mediante a atuação docente, pôde-se desenvolver autonomia e criticidade nos participantes do grupo TISP, uma vez que estes planejavam e ministravam as aulas adequando-as às condições necessárias e contornando as situações adversas.