2010
DOI: 10.5752/p.2175-5841.2010v8n17p88
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Encantarias afroindígenas na Amazônia Marajoara: Narrativas, Praticas de Cura e (In)tolerâncias Religiosas (Afroindigena Encantarias in the Marajoara Amazonia: Narratives, Cure Practices and Religious (in)tolerance) - DOI:10.5752/P.2175-5841.2010v8n17p88

Abstract: ResumoA Amazônia Marajoara, no Pará, constituiu-se desde os tempos coloniais em importante zona de contatos sócio-culturais entre índios, colonizadores e africanos. Para além dos empréstimos, intercâmbios e sociabilidades ali estabelecidas, especialmente entre índios e negros, originando modos de vida afroindígenas, a região tornou-se palco de contínuos conflitos e (in)tolerâncias estabelecidos pelos poderes políticos e, especialmente, religiosos, contra práticas, rituais, modos de acreditar e viver de grupos … Show more

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“…As circulares também condenavam e pretendiam impedir as ladainhas, as esmolações -cortejos, normalmente animados por folias, que visavam à arrecadação de donativos para as festas de santo -e os arraiais, dentro e fora das igrejas (Leal, 2014). Elas não tiveram o sucesso almejado pelo arcebispo, mas afetaram profundamente a dinâmica de comunidades que se preparavam, anualmente, para a festa do seu padroeiro ou santo de devoção (Rodrigues, 2009;Pacheco, 2010 (Figueira, 2013:6). Para Nogueira, a procissão fora proibida "por força das desavenças que causava entre os seus participantes que, após as 'obrigações cristãs', esbaldavam-se em bebidas alcoólicas derivadas da mandioca ou da cana-de-açúcar" (Nogueira, 2008:145).…”
Section: O Sairé Proibidounclassified
“…As circulares também condenavam e pretendiam impedir as ladainhas, as esmolações -cortejos, normalmente animados por folias, que visavam à arrecadação de donativos para as festas de santo -e os arraiais, dentro e fora das igrejas (Leal, 2014). Elas não tiveram o sucesso almejado pelo arcebispo, mas afetaram profundamente a dinâmica de comunidades que se preparavam, anualmente, para a festa do seu padroeiro ou santo de devoção (Rodrigues, 2009;Pacheco, 2010 (Figueira, 2013:6). Para Nogueira, a procissão fora proibida "por força das desavenças que causava entre os seus participantes que, após as 'obrigações cristãs', esbaldavam-se em bebidas alcoólicas derivadas da mandioca ou da cana-de-açúcar" (Nogueira, 2008:145).…”
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