“…As circulares também condenavam e pretendiam impedir as ladainhas, as esmolações -cortejos, normalmente animados por folias, que visavam à arrecadação de donativos para as festas de santo -e os arraiais, dentro e fora das igrejas (Leal, 2014). Elas não tiveram o sucesso almejado pelo arcebispo, mas afetaram profundamente a dinâmica de comunidades que se preparavam, anualmente, para a festa do seu padroeiro ou santo de devoção (Rodrigues, 2009;Pacheco, 2010 (Figueira, 2013:6). Para Nogueira, a procissão fora proibida "por força das desavenças que causava entre os seus participantes que, após as 'obrigações cristãs', esbaldavam-se em bebidas alcoólicas derivadas da mandioca ou da cana-de-açúcar" (Nogueira, 2008:145).…”