Dedico este trabalho à memória do meu querido pai, Heleno, cuja dedicação, cuidado e amor fizeram de mim quem sou.
AGRADECIMENTOSÀ querida professora Ana Cecilia Olmos, pela generosidade e paciência para orientar, por toda a dedicação e auxílio ao meu trabalho, pelas conversas arltianas e por tudo que tem me ensinado desde a graduação.As professoras Adriana Kanzenpolsky e María Alejandra Minelli, pelas cuidadosas orientações na qualificação.Aos professores Pablo Gasparini e Idália Mojejón, pelas indicações de leitura.Às Escritoras Anônimas Renata e Ana Caroline, por todo apoio, conversas e leituras, os quais foram essenciais para a realização deste trabalho.Aos amigos Fagner e Camila, por estarem presentes na minha vida desde o primeiro dia de graduação; e aos amigos Bruna e Igor, pela amizade e pelas leituras e sugestões realizadas no meu trabalho.À minha querida amiga Letícia, por todo o incentivo, pelas leituras e sugestões, pela escuta constante e por torcer sempre por mim.Às amigas de infância Patrícia e Úrsula e à minha amiga de toda vida Quitéria por me mostrarem a alegria e beleza das grandes amizades.À minha cunhada Jaqueline pelo apoio durante todo o processo.À minha família, Maria, Anderson e Izabela, pela torcida e apoio cotidiano.Ao meu companheiro, Clécio, pelo amor e amizade; pelas escutas e leituras; pelos cafés; e por estar sempre ao meu lado.Ao meu pai, Heleno, por sempre acreditar em mim e confiar nas minhas escolhas; pelo apoio incondicional e por ter me dado meu primeiro livro tão logo eu aprendi a ler, despertando, assim, minha paixão pela leitura e literatura.Todo texto, digo, está escrito por alguien, es necesariamente una versión subjetiva de un objeto narrado: un enredo, una conversación, un drama. No por elección; por fatalidad: es imposible que un sujeto dé cuenta de una situación sin que su subjetividad juegue en ese relato, sin que elija qué importa o no contar, sin que decida con que medios contarlo.
Martín Caparrós
RESUMOEste trabalho se propõe a realizar uma leitura crítica das crônicas reunidas no livro Aguafuertes Cariocas, escritas por Roberto Arlt no ano de 1930. O objetivo principal é apreender qual a representação que o cronista constrói do Rio de Janeiro como cidade moderna em suas águas-fortes, considerando que sua vivência como habitante e cronista de Buenos Airescidade que desde o final século XIX vivia um importante processo de modernizaçãoesteve na base da imagem de cidade que se conforma nas crônicas cariocas. Para tanto, foram mobilizadas noções relativas à cidade moderna, cultura popular e cultura política, além de reflexões sobre o gênero crônica, suas especificidades e sua estreita relação com os processos de modernização que incidiram sobre algumas cidades da América Latina no início do século XX. Também foi objeto de interesse analisar a aparição do português na linguagem arltiana, seja ele de forma espontânea, seja em forma de reprodução e tradução, para especular sobre os possíveis sentidos que a inserção desse idioma poderia assumir na escrita do cronista, ca...