“…Neste estudo foi observado que muitos dos memes analisados (M4, M5, M6, M8, M9, M14, M16, M17) são replicações de memes brasileiros com a substituição do texto e inserção de elementos gráficos (máscara, álcool em gel) e outras adaptações para relacioná-los à pandemia da COVID-19. Este processo característico da construção deste gênero digital já foi apontado por diversos autores (Dynel, 2021;Bautista et al, 2020;Lara & Mendonça, 2020;Leal-Toledo, 2013;Martino & Grohmnn, 2017;Silva, 2019), o que destaca a versatilidade desse recurso para o processo de ensino, especialmente porque é de fácil elaboração, utiliza recursos da comunicação usual dos estudantes e trata de temas sempre atuais, o que Lara e Mendonça (2020) chamam de eventicidade. A replicação pode ser constatada fortemente nos memes M6 e M16: ambos são constituídos pela mesma imagem base, contudo, o recurso verbal mudou o tom, fazendo com que fossem classificados em categorias distintas na análise.…”