Elevada prevalência de fatores de risco para doenças crônicas entre universitários

Abstract

Objetivo: Este estudo avaliou a prevalência de fatores de risco compartilhados e modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis entre estudantes de uma universidade pública brasileira.Materiais e Métodos: Participaram do estudo 379 alunos de diferentes áreas de conhecimento e períodos. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável, contendo questões sobre o âmbito acadêmico, dados socioeconômicos, estado nutricional e estilo de vida.Resultados: No total, 95,4% dos estudantes apresentaram pelo menos três fatores de risco, sendo os mais comuns o baixo consumo de frutas, hortaliças e leite, o consumo de carnes com excesso de gordura, a ingestão de bebidas alcoólicas, a ausência/carência de exercícios físicos e o gasto excessivo de tempo com eletrônicos. Observaram-se diferenças significativas de comportamento em relação a gênero, área de conhecimento e período.Conclusão: Os resultados evidenciam um perfil preocupante entre os universitários e demonstram a necessidade de implementação de programas educativos no âmbito acadêmico, a fim de reduzir a exposição dos alunos aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.

Vegetarianismo entre ingressantes de uma universidade pública no sul do Brasil, 2018*

“…These events tend to lead to consolidation of personal principles, values and personal choices, including behaviors related to physical and mental health. [1][2][3] These behaviors include diet. Strengthening or changes in ethical, environmental, esthetic and psychological concerns 1,2 may be reflected in the adoption of dietary patterns, with inclusion or otherwise of certain food groups, such as omnivorous e vegetarian patterns, whereby the latter are increasingly present in choice of diet.…”

Avaliação Do Conhecimento Dos Estudantes Da Área Da Saúde Sobre O Descarte E Uso Racional De Medicamentos

“…O curso de Farmácia obteve o maior percentual para estoque de medicamentos para doenças crônicas, que vem crescendo cada vez mais no Brasil, como por exemplo, a hipertensão arterial (Mengue et al, 2016). Em um estudo realizado por Crepaldi et al (2016), os pesquisadores observaram que há um predomínio de fatores de riscos associados à doenças crônicas entre universitários. O estudo demonstrou elevados percentuais de inatividade física e consumo excessivo de bebidas açucaradas e gordurosas, contribuindo para um aumento significativo no excesso de peso, principalmente nos universitários que se encontravam em estágio final da graduação.…”

Mudanças Dos Fatores De Risco E Proteção Para Doenças Crônicas Não Transmissíveis Durante O Isolamento Social Determinado Pela Pandemia Do Covid-19

“…Ao avaliar os fatores de risco para doenças crônicas nos acadêmicos antes e durante a pandemia, observou-se um aumento da inatividade física, no uso de eletrônicos e mais da metade dos alunos classificou seu estado de saúde atual como regular. Estudos avaliando fatores de risco para doenças crônicas em estudantes antes da pandemia, realizados no Nordeste (Ceará), Sudeste (Minas Gerais) e no Sul (Rio Grande do Sul) do Brasil já demonstravam autopercepção de saúde regular (PAULITSCH et al, 2017), excesso de peso, sedentarismo (OLIVEIRA et al, 2020), baixo consumo de frutas e hortaliças, ingestão de bebidas alcóolicas, inatividade física e uso excessivo de eletrônicos (CREPALDI et al, 2016;MORAIS et al, 2018).…”