Objetivo: Este estudo avaliou a prevalência de fatores de risco compartilhados e modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis entre estudantes de uma universidade pública brasileira.Materiais e Métodos: Participaram do estudo 379 alunos de diferentes áreas de conhecimento e períodos. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável, contendo questões sobre o âmbito acadêmico, dados socioeconômicos, estado nutricional e estilo de vida.Resultados: No total, 95,4% dos estudantes apresentaram pelo menos três fatores de risco, sendo os mais comuns o baixo consumo de frutas, hortaliças e leite, o consumo de carnes com excesso de gordura, a ingestão de bebidas alcoólicas, a ausência/carência de exercícios físicos e o gasto excessivo de tempo com eletrônicos. Observaram-se diferenças significativas de comportamento em relação a gênero, área de conhecimento e período.Conclusão: Os resultados evidenciam um perfil preocupante entre os universitários e demonstram a necessidade de implementação de programas educativos no âmbito acadêmico, a fim de reduzir a exposição dos alunos aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a população idosa acompanhada num Ambulatório de Geriatria de um hospital público de ensino, conforme aspectos sociodemográficos, condições de saúde e comportamento alimentar. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Desenvolvido entre abril e setembro de 2017, com 105 idosos. A média de idade foi de 75,6 anos (±8,8), predominância de população feminina, branca, solteira/separada/divorciada/viúva, aposentada, de baixa escolaridade e renda, morando com cônjuge/familiares. Menos de 1/3 consumia bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos foi baixa, e, relevante o percentual de idosos com incapacidades funcionais. Houve prevalência de excesso de peso corporal e riscos para doenças cardiovasculares e metabólicas. Os principais motivos para escolhas e hábitos alimentares foram: preferência/gostar; alegação de saúde e preço/renda e, a insuficiente frequência diária de consumo de frutas, hortaliças e laticínios.
Este estudo tem como objetivo analisar o desenvolvimento de vivências socioeducativas para promover a saúde de um grupo de idosos e avaliar seus impactos. Trata-se de estudo de caso por métodos mistos pela perspectiva transformativa sequencial. Composto pelas fases: relato qualitativo da elaboração e condução da intervenção socioeducativa, abordagem exploratória quantitativa sobre características sociodemográficas e Integração dos Resultados. Foram implementados cinco grupos (média de 22,2 participantes) sendo maioria de mulheres, com baixa escolaridade e sem relacionamento estável. De forma geral os resultados dos grupos oportunizaram: convívio com colegas (26,2%), conhecimento de lugares inéditos (15%), recreação/lazer (15%). Obtendo como principais contribuições: ganhos para a saúde (22,9%), suporte emocional (29,8%), disposição/energia (10,0%), autopercepção de mente ativa (10,0%). A implementação de vivências socioeducativas nos grupos possibilitou reconfigurações dos ganhos para a saúde percebidos pelos idosos. Assim, considera-se que o grupo de vivência apresentou-se como alternativa assistencial que contribuiu para abordagem ampliada ao envelhecimento nos serviços saúde.
Trata-se de estudo de caso único, descritivo-narrativo, orientado pelo Modelo Calgary de Avaliação Familiar que teve como objetivo analisar a implementação da abordagem familiar na estratégia saúde da família e elaboração do projeto terapêutico singular. Foram realizadas visitas domiciliares; entrevistados seis agentes comunitários de saúde e analisados indicadores da equipe - entre junho e agosto/2017. O caso analisado foi composto por uma família de idosos que cuidam de idosos. Evidenciou-se duas categorias: “O Contexto sócio epidemiológico do território” e “A Família e o Projeto Terapêutico Singular”. Apresentou-se: higiene pessoal e limpeza da casa precárias, dificuldades no manejo do regime medicamentoso, vínculos frágeis e conflituosos com a família estendida, ausência de integração em atividades comunitárias. Construções compartilhadas em equipe orientaram a elaboração do Projeto Terapêutico Singular. Conferência familiar, diálogos que geraram compromissos, painel com atividades domésticas, integração ao grupo comunitário de ginásticas e estreitamento de vínculos com equipe de saúde compuseram intervenções. Conclui-se que o caso relatado contribui para orientar o trabalho interprofissional com famílias para produção de cuidados na atenção básica.
Data de recebimento do artigo: 04/04/2016 Data de aceite do artigo: 16/05/2016 equipment. Nutritional status was determined by body mass index, using height and weight. Results: We observed that 7.2% of students had thinness, 68.8% were eutrophic and 24.0% were overweight. Regarding physical activity, 38.6% and 16.5% of the students were classified as active during leisure time and active at work and/or university, respectively. We also observed that 59.1% had a sedentary behavior with electronic equipment. Men were significantly more active than women at work and/or university. The physical activity during leisure time was positively associated with income. Overweight students were more active in leisure time and at work and/or university. Conclusion: We conclude that students are not very active in general and that strategies to encourage physical activity practices are needed.
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