Abstract:Objective: to analyze the actions and suggestions of Primary Care professionals in relation to elder abuse. Method: this is a research with a qualitative approach based on the realization of focus groups with professionals from Primary Health Care in a city in the interior of São Paulo. The methodological stance of Hermeneutic-Dialectic thinking (HD) was adopted. Results: two themes were listed: Actions taken by health professionals and Suggestions for improving care for elderly victims of violence. Final c… Show more
“…A violência interpessoal, por ser mais frequentemente perpetrada por um familiar 4,7 , em especial quando vítima e agressor residem na mesma casa [25][26] , propicia um ambiente mais favorável à repetição. Outro ponto a ser considerado é que, em razão do possível vínculo com o agressor, o idoso nem sempre se sente confortável para reportar o ato sofrido, aumentando a subnotificação e a possibilidade de continuidade das agressões 10 . A violência autoprovocada, por sua vez, caracterizada principalmente pela tentativa de suicídio 27 , tende a chegar com maior frequência aos serviços de saúde logo na primeira tentativa, por se tratar de algo mais evidente.…”
Section: Discussionunclassified
“…No combate a esses agravos, um especial destaque deve ser dado ao setor saúde, uma vez que as consequências da violência causam novos desafios para a demanda por atendimento de saúde e disponibilidade de serviços, fazendo com que esse fenômeno esteja sempre nas pautas de discussões e agendas da saúde 2,9 . Os profissionais de saúde têm um amplo acesso à população idosa, sua família e comunidade, de forma que podem contribuir para divulgação dessa temática na sociedade, detecção de situações de risco, acompanhamento dos casos identificados e tratamento das vítimas [10][11][12] . Para isso, é importante que os profissionais estejam preparados não apenas para o rastreamento e a notificação dos diversos tipos de violência, mas também para o adequado atendimento das vítimas e familiares, oferecendo apoio e suporte, além de uma rede de referência e contrarreferência adequada para o manejo da violência contra a pessoa idosa 13 .…”
RESUMO Objetivo: identificar a prevalência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa no estado do Espírito Santo e sua associação com as características da vítima e da agressão. Método: estudo transversal com dados das notificações de violência contra a pessoa idosa registradas no estado do Espírito Santo, Brasil entre os anos de 2011 e 2018 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram avaliadas a natureza da violência (interpessoal ou autoprovocada) e as características da vítima e da agressão. A análise multivariada foi conduzida por meio da regressão de Poisson, com variância robusta. A associação foi apresentada por razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: a prevalência da violência interpessoal foi de 85,0% (IC95%: 83,3-86,5), e da autoprovocada foi de 15,0% (IC95%: 13,5-16,7). A violência interpessoal contra a pessoa idosa esteve associada a maiores prevalências em vítimas do sexo feminino, com 80 anos ou mais, de cor preta/parda e sem deficiência/transtorno, com histórico de repetição, com suspeita de uso de álcool, fora da residência, em zonas urbanas e motivada por intolerâncias. Já a violência autoprovocada entre pessoas idosas se mostrou mais prevalente em vítimas do sexo masculino, com 60 a 69 anos, de cor branca, com deficiências/transtornos, quando a agressão ocorreu na residência, sem histórico de repetição, sem suspeita de uso de álcool, em zonas rurais e sem motivação por intolerâncias. Conclusão: as características da vítima e da agressão influenciam a ocorrência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa.
“…A violência interpessoal, por ser mais frequentemente perpetrada por um familiar 4,7 , em especial quando vítima e agressor residem na mesma casa [25][26] , propicia um ambiente mais favorável à repetição. Outro ponto a ser considerado é que, em razão do possível vínculo com o agressor, o idoso nem sempre se sente confortável para reportar o ato sofrido, aumentando a subnotificação e a possibilidade de continuidade das agressões 10 . A violência autoprovocada, por sua vez, caracterizada principalmente pela tentativa de suicídio 27 , tende a chegar com maior frequência aos serviços de saúde logo na primeira tentativa, por se tratar de algo mais evidente.…”
Section: Discussionunclassified
“…No combate a esses agravos, um especial destaque deve ser dado ao setor saúde, uma vez que as consequências da violência causam novos desafios para a demanda por atendimento de saúde e disponibilidade de serviços, fazendo com que esse fenômeno esteja sempre nas pautas de discussões e agendas da saúde 2,9 . Os profissionais de saúde têm um amplo acesso à população idosa, sua família e comunidade, de forma que podem contribuir para divulgação dessa temática na sociedade, detecção de situações de risco, acompanhamento dos casos identificados e tratamento das vítimas [10][11][12] . Para isso, é importante que os profissionais estejam preparados não apenas para o rastreamento e a notificação dos diversos tipos de violência, mas também para o adequado atendimento das vítimas e familiares, oferecendo apoio e suporte, além de uma rede de referência e contrarreferência adequada para o manejo da violência contra a pessoa idosa 13 .…”
RESUMO Objetivo: identificar a prevalência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa no estado do Espírito Santo e sua associação com as características da vítima e da agressão. Método: estudo transversal com dados das notificações de violência contra a pessoa idosa registradas no estado do Espírito Santo, Brasil entre os anos de 2011 e 2018 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram avaliadas a natureza da violência (interpessoal ou autoprovocada) e as características da vítima e da agressão. A análise multivariada foi conduzida por meio da regressão de Poisson, com variância robusta. A associação foi apresentada por razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: a prevalência da violência interpessoal foi de 85,0% (IC95%: 83,3-86,5), e da autoprovocada foi de 15,0% (IC95%: 13,5-16,7). A violência interpessoal contra a pessoa idosa esteve associada a maiores prevalências em vítimas do sexo feminino, com 80 anos ou mais, de cor preta/parda e sem deficiência/transtorno, com histórico de repetição, com suspeita de uso de álcool, fora da residência, em zonas urbanas e motivada por intolerâncias. Já a violência autoprovocada entre pessoas idosas se mostrou mais prevalente em vítimas do sexo masculino, com 60 a 69 anos, de cor branca, com deficiências/transtornos, quando a agressão ocorreu na residência, sem histórico de repetição, sem suspeita de uso de álcool, em zonas rurais e sem motivação por intolerâncias. Conclusão: as características da vítima e da agressão influenciam a ocorrência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa.
“…and the possibility of continuation of the aggressions 10 . Self-inflicted violence, in turn, characterized mainly by suicide attempts, 27 tends to arrive more frequently at health services in the first attempt, as it is something more evident.…”
Section: /15mentioning
confidence: 99%
“…In the fight against these problems, special attention must be given to the health sector, since the consequences of violence cause new challenges for the demand for health care and service availability, making this phenomenon always on the agenda of discussions and health agendas 2,9 . Health professionals have broad access to older adults, their families and communities, so they can contribute to publicizing this issue in society, detecting risk situations, monitoring identified cases and treating victims [10][11][12] . To this end, it is important that professionals are prepared not only for tracking and notifying different types of violence, but also for providing adequate care for victims and their families, offering support and support, in addition to an adequate referral and counter-referral network for the management of elder abuse 13 .…”
Objective: to identify the prevalence of interpersonal and self-inflicted violence in older adults in the state of Espírito Santo and its association with victim and aggression characteristics. Method: this is a cross-sectional study with data on notifications of elder abuse registered in the state of Espírito Santo, Brazil between 2011 and 2018 in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Violence nature (interpersonal or self-inflicted) and victim and aggression characteristics were assessed. Multivariate analysis was conducted using Poisson regression with robust variance. The association was presented by Prevalence Ratio (PR) and 95% Confidence Interval (95%CI). Results: the prevalence of interpersonal violence was 85.0% (95%CI: 83.3-86.5), and of self-inflicted violence was 15.0% (95%CI: 13.5-16.7). Interpersonal elder abuse was associated with higher prevalence in female victims, aged 80 years or older, black/brown and without disability/disorder, with repetition history, with suspected use of alcohol, outside the residence, in urban areas and motivated by intolerances. On the other hand, self-inflicted violence among older adults was more prevalent in male victims, aged 60 to 69 years, white, with disabilities/disorders, when aggression occurred at home, without repetition history, without suspicion of alcohol use, in rural areas and without intolerance. Conclusion: Victim and aggression characteristics influence the occurrence of interpersonal and self-inflicted violence in older adults.
“…O aumento da população idosa é uma realidade mundial; estima-se que a população acima de 65 anos, no Brasil, em 2060, será de aproximadamente 25% do total de habitantes. Com a mudança, novas necessidades foram explicitadas, dentre elas as enfermidades sociais relacionadas aos idosos e os conflitos intergeracionais (Alarcon et al, 2021;Miranda, Mendes, & Silva, 2016;Castro, Rissardo, & Carreira 2018).…”
Violence is such a complex process in humanity that educational interventions that address this issue are essential in the search for a safer and fairer society. Main Goal: To analyze how the educational processes on violence against the elderly have been carried out, based on an integrative literature review. Methods: This is an integrative of literature review carried out at the Web of Science, Scopus, Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS) and Medical Literature and Analysis and Retrieval System Online (Medline) databases with the subject descriptors “elderly”, “violence”, “health education” and “young adult”. All English, Portuguese and Spanish languages ??were included, and those for literature review and theoretical reflections were excluded. We identified 1211 articles and after removing the repetitions and following successively the full reading of the titles, abstracts and articles, 12 articles that responded to the purpose of the study were selected. The NVIVO software was used as a tool for qualitative analysis of the results. Results: Different strategies are used to carry out the educational processes, including simulation, didactic classes, use of videos, lectures, online training, learning from professional practice, workshop and case studies, emphasizing the tendency to use more than one strategy. Conclusions: Different educational strategies were used to address violence against the elderly, highlighting those that seek proactivity and effective involvement of students. The selected studies corroborate the importance of working on the subject with young adults, highlighting that the acquisition of knowledge, changes in perception and attitude require specific, complex interventions with successive approximations.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.