Eficiência produtiva da agropecuária familiar e patronal nas regiões brasileiras

Abstract

agradeço por todas as perspectivas e oportunidades que vem me proporcionando desde a graduação. À Fipe, ao CNPq e à Capes, agradeço o fundamental apoio financeiro. Ao meu orientador, professor Joaquim Guilhoto, registro o meu maior agradecimento pelo seu essencial papel no meu desenvolvimento acadêmico e de caráter. Agradeço por sua confiança, por vezes maior do que eu mesma tive, em minha capacidade intelectual e pelo extraordinário apoio ao meu crescimento profissional. Sua orientação estende-se para além do presente trabalho e contribui para minha formação social, ética e pessoal. Ao professor Fernando Postali, dedico enorme agradecimento por toda atenção despendida ao meu trabalho, assim como pelo seu excelente exemplo de dedicação e comprometimento à atividade docente, o qual buscarei sempre seguir. Ao professor Carlos Azzoni, agradeço pelas ótimas sugestões no exame de qualificação. Ao professor Danilo Igliori, agradeço por ter me permitido o primeiro contato com o tema da dissertação. Agradeço ainda aos outros ótimos professores cujas disciplinas de pósgraduação decididamente contribuíram para minha formação acadêmica: Gabriel Madeira, José Chiappin, Mauro Rodrigues, Eduardo Haddad, Naercio Menezes. A todos com que tive a oportunidade de trabalhar no Nereus, agradeço por tudo que me ensinaram. Espero poder levar em toda minha carreira o espírito de trabalho em grupo e o entusiasmo pela pesquisa que depreendi nos últimos sete anos. Em especial, são-me caros os amigos que fiz nesse contexto-Leandro Almeida,

Aplicação de modelos de eficiência e eficácia para a agropecuária brasileira: análise com um painel de dados

“…A Região Norte foi a que apresentou menor valor de eficiência agropecuária para esse período. A partir disso, pode-se afirmar que essa concentração, principalmente em estados da Região Sudeste, especialmente São Paulo, e das Regiões Sul e Centro-Oeste, revela um fenômeno histórico de concentração de um desenvolvimento maior dos meios de produção dessas regiões se comparadas a outras regiões do país (Almeida et al, 2009;Imori, 2011). Ademais, as Regiões Norte e Nordeste formam um grupo com altas concentrações fundiárias, baixo nível de investimentos governamentais e diferenças históricas com relação aos meios de produção agropecuária quando comparadas às demais regiões, justificando as menores médias, além de possuir municípios e mesorregiões com as piores colocações (Costa et al, 2012 Para a década de 2000, a região com maior valor foi novamente a Sul, justificando o destaque dessa região no que concernem às questões agropecuárias dentro da realidade brasileira (Pinto & Coronel, 2013).…”

Análise do impacto econômico da conservação da natureza na propriedade rural familiar no Estado de São Paulo

“…MENDONÇA, E. S. Análise do impacto econômico da conservação da natureza na propriedade rural familiar no estado de São Paulo. 2014. Tese (Doutorado) -Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2014.…”

“…Para observar essas variações regionais por EDR, foram realizados os gráficos 9 e 10, onde se pode verificar as rendas médias e os desvios padrão em cada regional. Nessa análise se observa que, entre as propriedades que possuem áreas protegidas, as médias em todas as regionais são próximas de zero, mas as propriedades localizadas nos EDRs de Catanduva e Jaú apresentaram rendas médias ligeiramente superiores às demais, porém com maior discrepância de rendas em relação à média regional (desvio padrão maior (GONÇALVES et al, 2009;PARAGUASSU, 2010;SIQUEIRA, 2012;VARELLA, 2005 independência econômica entre outros fatores (ABRAMOVAY, 1997;ALVES, 2001;GUANZIROLI et al, 2001;IMORI, 2011). Como ressaltado anteriormente, parte das dificuldades dos agricultores familiares pode estar relacionada à formação dos agricultores; ao acesso e ao uso de informação e conhecimento técnico; ao acesso diversificado ao mercado, ao crédito e à compra de insumo; à independência econômica entre outros fatores (ABRAMOVAY, 1997;ALVES, 2001;GUANZIROLI et al, 2001;IMORI, 2011).…”

“…Nessa análise se observa que, entre as propriedades que possuem áreas protegidas, as médias em todas as regionais são próximas de zero, mas as propriedades localizadas nos EDRs de Catanduva e Jaú apresentaram rendas médias ligeiramente superiores às demais, porém com maior discrepância de rendas em relação à média regional (desvio padrão maior (GONÇALVES et al, 2009;PARAGUASSU, 2010;SIQUEIRA, 2012;VARELLA, 2005 independência econômica entre outros fatores (ABRAMOVAY, 1997;ALVES, 2001;GUANZIROLI et al, 2001;IMORI, 2011). Como ressaltado anteriormente, parte das dificuldades dos agricultores familiares pode estar relacionada à formação dos agricultores; ao acesso e ao uso de informação e conhecimento técnico; ao acesso diversificado ao mercado, ao crédito e à compra de insumo; à independência econômica entre outros fatores (ABRAMOVAY, 1997;ALVES, 2001;GUANZIROLI et al, 2001;IMORI, 2011). Essas informações devem ser devidamente analisadas para que as reais fontes de dificuldades sejam superadas, a fim de possibilitar uma melhoria concreta na realidade desses produtores, juntamente com orientações especializadas para a proteção ambiental necessária, de forma a conciliar a produção agropecuária e a proteção ambiental nesses estabelecimentos (BEDUSCHI FILHO, 2003;.…”

“…Diante do objetivo de discutir as barreiras na produção agropecuária dos estabelecimentos familiares, buscando indícios sobre os impactos das áreas protegidas como obstáculos à produção nesse segmento, verificou-se que: a) A literatura aponta a necessidade de superar obstáculos como: a baixa frequência de estabelecimentos onde o produtor possui a propriedade (posse legal) da terra; a baixa incidência de agricultores que trabalham em formas de cooperativas e associações; a prevalência da falta de orientação técnica -especialmente a orientação especializada para a realidade do agricultor familiar; a baixa frequência no uso de tecnologias de produção (irrigação, agroquímicos, tração mecânica e animal e corretivos) e a pequena ocorrência de financiamentos e investimentos. (ABRAMOVAY, 1997;ALVES, 2001;CONTERATO et al, 2010;GUANZIROLI et al, 2001;IMORI, 2011;ORSI, 2014)…”