“…10 Dentre os fatores associados à transmissão materno-infantil, destacam-se: a alta carga viral materna, a ruptura prolongada das membranas amnióticas, a presença de infecção sexualmente transmissível, o tipo de parto, a prematuridade e o uso de drogas. 4,8,15 Desde 1994, depois da divulgação do protocolo 076 do Aids Clinical Trial Group (PACTG 076), sabese que o uso da zidovudina (AZT) pela gestante infectada e pelo recém-nascido, durante as primeiras semanas de vida, pode reduzir em cerca de 70% o risco de a criança ser infectada, sendo considerado um dos principais avanços no conhecimento sobre a Aids. 5 Além disso, sabe-se, atualmente, que o uso de terapia anti-retroviral combinada, ou seja, a utilização simultânea de duas ou mais drogas anti-retrovirais, é capaz de reduzir significativamente a carga viral plasmática da mãe para níveis não detectáveis, reduzindo, assim, o risco de transmissão do HIV para o recém-nascido.…”