Abstract:Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoe ampelina. No primeiro experimento, explantes da cultivar Merlot foram transferidos para meio de cultura DSD1, acrescido das concentrações 0; 25; 50,100; 150 e 200 mg L-1 de quitosana. Após 90 dias de cultivo in vitro, as plântulas foram avaliadas quanto ao número de raízes e de folhas, porcentagem de enraizamento e brotação, comprimento de raízes e… Show more
“…Liu et al (2007) obtiveram resultados semelhantes ao avaliar o efeito da quitosana, no desenvolvimento de B. cinerea e P. expansum, onde foi observada uma significativa inibição na germinação dos esporos, no alongamento do tubo germinativo e no crescimento micelial. Maia et al (2010) avaliaram o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoeampelina.…”
ResumoNeste estudo, verificou-se a utilização de um filme de quitosana para o controle do crescimento e produção de aflatoxinas por A. parasiticus em amendoim. Os filmes foram aplicados sobre os grãos por meio de duas metodologias (aspersão e imersão). Os grãos recobertos foram inoculados com 2,5 ml de uma suspensão contendo 1,0×106 esporos/ml e incubados a 25 o C por 7 dias. A concentração de aflatoxinas foi determinada por cromatografia em camada delgada, utilizando a técnica de densitometria. A verificação da inibição do crescimento fúngico foi realizada por meio da inoculação do patógeno em placas de Petri contendo GYEP suplementado com quitosana a 2% e incubadas por 7 dias a 25 ºC. Após incubação, o diâmetro da colônia do patógeno foi estimado e comparado com o controle. Todos os testes foram realizados com cinco repetições. Para a verificação de alterações morfológicas, uma suspensão de esporos ou hifas incubados na presença de quitosana foi submetida à microscopia eletrônica de varredura. Foi observado que tanto o método de imersão quanto o de aspersão reduziram a produção de aflatoxina significativamente, 84,3% e 86,7% respectivamente. A presença de quitosana no meio de cultura reduziu o diâmetro das colônias e promoveu modificações morfológicas nos esporos de A. parasiticus. Com esse procedimento foi verificado que a utilização de quitosana a 2% na forma de filme, principalmente por aspersão, pode reduzir a concentração de esporos e aflatoxinas de A. parasiticus em amendoim, o que confere a essa substância uma grande perspectiva de utilização no controle de fungos aflatoxigênicos.Palavras-chave: Arachis hypogaea, Aspergillus parasiticus, micotoxinas, pós-colheita, substância GRAS.
Use of chitosan film to control aflatoxins in peanuts AbstractIn this study, we evaluate the utilization on chitosan film to control the growth and aflatoxin production by A. parasiticus in peanut. The films were inoculated over the grains by aspersion or immersion methods. The chitosan coated grains were inoculated with 2.5 ml solution with 1.0×10 6 spores/ml and incubated at 25 °C for 7 days. The aflatoxin concentration was estimated by thin layer chromatography and densitometry. The fungus growth inhibition was observed by pathogen inoculation in Petri dishes with GYEP media plus 2% chitosan and incubated by 7 days at 25 °C. After incubation the colony diameter was measured and compared with the control. All assays were repeated five times. To verify morphological alterations, a spore/hypha suspension was incubated in media with chitosan and observed in scanning electron microscopy.Both methods (immersion and aspersion) were able to reduce the aflatoxin production significantly, 84.3% and 86.7%, respectively. The chitosan reduced the colonies diameters and promoted morphological alterations in A. parasiticus spores. With this, was observed that a 2% chitosan film, specially inoculated by aspersion, can to reduce A. parasiticus spores and aflatoxins concentrations in peanuts. This characteristic gives to this substance an ex...
“…Liu et al (2007) obtiveram resultados semelhantes ao avaliar o efeito da quitosana, no desenvolvimento de B. cinerea e P. expansum, onde foi observada uma significativa inibição na germinação dos esporos, no alongamento do tubo germinativo e no crescimento micelial. Maia et al (2010) avaliaram o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoeampelina.…”
ResumoNeste estudo, verificou-se a utilização de um filme de quitosana para o controle do crescimento e produção de aflatoxinas por A. parasiticus em amendoim. Os filmes foram aplicados sobre os grãos por meio de duas metodologias (aspersão e imersão). Os grãos recobertos foram inoculados com 2,5 ml de uma suspensão contendo 1,0×106 esporos/ml e incubados a 25 o C por 7 dias. A concentração de aflatoxinas foi determinada por cromatografia em camada delgada, utilizando a técnica de densitometria. A verificação da inibição do crescimento fúngico foi realizada por meio da inoculação do patógeno em placas de Petri contendo GYEP suplementado com quitosana a 2% e incubadas por 7 dias a 25 ºC. Após incubação, o diâmetro da colônia do patógeno foi estimado e comparado com o controle. Todos os testes foram realizados com cinco repetições. Para a verificação de alterações morfológicas, uma suspensão de esporos ou hifas incubados na presença de quitosana foi submetida à microscopia eletrônica de varredura. Foi observado que tanto o método de imersão quanto o de aspersão reduziram a produção de aflatoxina significativamente, 84,3% e 86,7% respectivamente. A presença de quitosana no meio de cultura reduziu o diâmetro das colônias e promoveu modificações morfológicas nos esporos de A. parasiticus. Com esse procedimento foi verificado que a utilização de quitosana a 2% na forma de filme, principalmente por aspersão, pode reduzir a concentração de esporos e aflatoxinas de A. parasiticus em amendoim, o que confere a essa substância uma grande perspectiva de utilização no controle de fungos aflatoxigênicos.Palavras-chave: Arachis hypogaea, Aspergillus parasiticus, micotoxinas, pós-colheita, substância GRAS.
Use of chitosan film to control aflatoxins in peanuts AbstractIn this study, we evaluate the utilization on chitosan film to control the growth and aflatoxin production by A. parasiticus in peanut. The films were inoculated over the grains by aspersion or immersion methods. The chitosan coated grains were inoculated with 2.5 ml solution with 1.0×10 6 spores/ml and incubated at 25 °C for 7 days. The aflatoxin concentration was estimated by thin layer chromatography and densitometry. The fungus growth inhibition was observed by pathogen inoculation in Petri dishes with GYEP media plus 2% chitosan and incubated by 7 days at 25 °C. After incubation the colony diameter was measured and compared with the control. All assays were repeated five times. To verify morphological alterations, a spore/hypha suspension was incubated in media with chitosan and observed in scanning electron microscopy.Both methods (immersion and aspersion) were able to reduce the aflatoxin production significantly, 84.3% and 86.7%, respectively. The chitosan reduced the colonies diameters and promoted morphological alterations in A. parasiticus spores. With this, was observed that a 2% chitosan film, specially inoculated by aspersion, can to reduce A. parasiticus spores and aflatoxins concentrations in peanuts. This characteristic gives to this substance an ex...
“…The effectiveness of chitosan as a fungicidal or fungistatic agent is highly dependent on the specific species of fungus being controlled, as well as the timing of its application (Camili et al, 2007;Maia et al, 2010;Qiu et al, 2014). Therefore, when considering the use of chitosan as a disease control agent, it is important to account for these Evaluation of chitosan for in vitro control of Colletotrichum tamarilloi and anthracnose on scarlet eggplant fruit factors to ensure optimal performance.…”
Section: Postharvest Control Of Anthracnose In Chitosan-coated Fruitmentioning
Scarlet eggplant (Solanum aethiopicum var. gilo) is a Solanaceae with an appreciated peculiar bitter taste, which plays a significant role in family farming in Brazil. Fruit anthracnose is the main pre- and postharvest disease that affects scarlet eggplant in Brazil. This study aimed to evaluate the effect of chitosan-based coating on in vitro inhibition of Colletotrichum tamarilloi and anthracnose control of scarlet eggplant fruits. Chitosan was dissolved in a 2% citric acid solution at 40°C and then homogenized with potato dextrose agar (PDA), and poured into Petri dishes, as follows: 1) PDA + 0.1% chitosan, 2) PDA + 0.2% chitosan, 3) PDA + 0.3% chitosan, 4) PDA + 0.4% chitosan, and 5) pure PDA as control. Discs of 5 mm diameter of pure fungus culture were placed on the center of the culture medium in the plates. The plates were then maintained in BOD at 25°C and 12-h photoperiod for 10 days. Colony characteristics, mycelial growth rate, and mycelial growth inhibition were evaluated. Afterward, the effect of chitosan coating was evaluated in fruit inoculated or not with C. tamarilloi. The treatments were: T1) uncoated and injured uninoculated fruits, T2) uncoated and inoculated fruit, T3) fruits coated with 0.1% chitosan and inoculated, T4) fruits coated with 0.2% chitosan and inoculated, and T5) fruits coated with chitosan at 0.3% and inoculated. For inoculation, 15 μL of a conidial suspension (2 x 105 conidia/mL) were deposited on an injury caused by a needle, and the fruits were coated by immersion into the different concentrations of chitosan gel. Fruits were placed on expanded polystyrene trays. Fresh weight loss, the mean incidence of disease, and lesion diameter were measured. All concentrations of chitosan reduced the in vitro growth of C. tamarilloi. The treatment T4 reduced the severity of anthracnose but did not prevent its incidence in scarlet eggplant fruits.
“…No entanto, esses autores relatam ainda que a concentração de 2% de chitogel teve efeito negativo no crescimento das plântulas e concentrações maiores promoveram morte das mesmas. De acordo com Maia et al (2010) [23], a quitosana apresentou efeito fitotóxico em plântulas de videira cv. Merlot, reduzindo a porcentagem de brotação e enraizamento, o comprimento médio da parte aérea e a massa fresca da planta toda.…”
Section: Efeito Da Quitosana No Crescimento In Vitro De Mentha Arvensisunclassified
Elicitores são substâncias com a capacidade de induzir a produção de metabólitos secundários específicos. Objetivou-se avaliar o efeito de quitosana suplementada no meio de cultura no crescimento, produção de pigmentos fotossintéticos e compostos voláteis de Mentha arvensis. Segmentos nodais de M. arvensis foram inoculados em meio MS suplementados com cinco concentrações de quitosana (0, 50, 100, 150 e 200 mg L-1). Após 30 dias de cultivo, avaliou-se o comprimento de brotos, as biomassas secas de folha, caule, raiz e total. Além disso, as análises dos compostos voláteis e pigmentos fotossintéticos foram investigados. A adição de quitosana em 100 mg L-1 promoveu maiores acúmulos de biomassas secas em todos os órgãos avaliados. Por outro lado, maiores concentrações de quitosana (150 e 200 mg L-1) apresentaram efeito fitotóxico nas plântulas. Maiores teores de clorofila a e carotenoides foram observados sem a suplementação com quitosana e clorofila b com 200 mg L-1. A quitosana influenciou a concentração dos constituintes voláteis in vitro. Na menor concentração de quitosana (50 mg L-1) houve maior acúmulo de pulegona, 100 mg L-1 de limoneno e 200 mg L-1 de mentol e mentona.
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