“…De acordo com Bayne, et al 38 , um estresse ambiental pode induzir variação na proporção de nitrogênio como produto de excreção. Dessa forma, a elevação da taxa de excreção de amônia observada nas salinidades de 20 e 30 pode resultar de um mecanismo pelo qual o organismo tenta eliminar o composto tóxico, no caso Pb, de seu interior, segundo Moraes, et al 39 .…”
Section: Concentração De Pb Mg/lunclassified
“…Variação da taxa de excreção tem sido observada em organismos aquáticos expostos a diferentes contaminantes. Moraes, et al 39 , em estudo com P. paulensis, notou elevação da taxa de ex-creção de amônia quando expôs os organismos a sedimentos contaminados. Outros estudos, como os de Barbieri, et al 4 e Damato, et al 40 , também demonstraram que há alteração da excreção de amônia quando os camarões são expostos a contaminantes, assim como nesse estudo.…”
O objetivo do presente trabalho foi fornecer informações sobre a toxicidade do chumbo no camarão rosa (Farfantepeneaus paulensis), tendo por base o consumo de oxigênio em conjunto com a excreção de amônia em diferentes níveis de salinidade. Os organismos foram coletados e analisados na região de Cananeia-SP, Brasil. O estudo da toxicidade do chumbo apresenta grande relevância pelo histórico da região, elevado valor econômico do camarão e estimativa de futuros impactos ambientais. 45 organismos foram coletados e aclimatados com aeração constante. Para a medição do metabolismo de rotina, foram utilizadas cinco réplicas às salinidades 10, 20 e 30 e temperatura média de 27 ºC. Quatro diferentes concentrações de chumbo foram testadas: 0,04; 0,4; 0,08; e 2,12 mg/L, além do controle. Utilizaram-se câmaras respirométricas por 60 minutos. O oxigênio dissolvido foi determinado com base no método de Winkler, e o nitrogênio amoniacal, com base no método espectrofotométrico do fenol. O consumo médio de oxigênio e a excreção de amônia foram avaliados pela análise de variância (p < 0,05). Os resultados revelaram predominante diminuição nas taxas de excreção de amônia e de consumo de oxigênio. Tal fato permite inferir que ocorreu um desvio no padrão metabólico dos organismos no sentido de desintoxicação e estabilização de padrões metabólicos. A análise de variância verificou que o consumo de oxigênio e excreção de amônia médias nas concentrações de 0,8 e 2,12 mg/L de chumbo foram significativamente diferentes em relação ao controle.
“…De acordo com Bayne, et al 38 , um estresse ambiental pode induzir variação na proporção de nitrogênio como produto de excreção. Dessa forma, a elevação da taxa de excreção de amônia observada nas salinidades de 20 e 30 pode resultar de um mecanismo pelo qual o organismo tenta eliminar o composto tóxico, no caso Pb, de seu interior, segundo Moraes, et al 39 .…”
Section: Concentração De Pb Mg/lunclassified
“…Variação da taxa de excreção tem sido observada em organismos aquáticos expostos a diferentes contaminantes. Moraes, et al 39 , em estudo com P. paulensis, notou elevação da taxa de ex-creção de amônia quando expôs os organismos a sedimentos contaminados. Outros estudos, como os de Barbieri, et al 4 e Damato, et al 40 , também demonstraram que há alteração da excreção de amônia quando os camarões são expostos a contaminantes, assim como nesse estudo.…”
O objetivo do presente trabalho foi fornecer informações sobre a toxicidade do chumbo no camarão rosa (Farfantepeneaus paulensis), tendo por base o consumo de oxigênio em conjunto com a excreção de amônia em diferentes níveis de salinidade. Os organismos foram coletados e analisados na região de Cananeia-SP, Brasil. O estudo da toxicidade do chumbo apresenta grande relevância pelo histórico da região, elevado valor econômico do camarão e estimativa de futuros impactos ambientais. 45 organismos foram coletados e aclimatados com aeração constante. Para a medição do metabolismo de rotina, foram utilizadas cinco réplicas às salinidades 10, 20 e 30 e temperatura média de 27 ºC. Quatro diferentes concentrações de chumbo foram testadas: 0,04; 0,4; 0,08; e 2,12 mg/L, além do controle. Utilizaram-se câmaras respirométricas por 60 minutos. O oxigênio dissolvido foi determinado com base no método de Winkler, e o nitrogênio amoniacal, com base no método espectrofotométrico do fenol. O consumo médio de oxigênio e a excreção de amônia foram avaliados pela análise de variância (p < 0,05). Os resultados revelaram predominante diminuição nas taxas de excreção de amônia e de consumo de oxigênio. Tal fato permite inferir que ocorreu um desvio no padrão metabólico dos organismos no sentido de desintoxicação e estabilização de padrões metabólicos. A análise de variância verificou que o consumo de oxigênio e excreção de amônia médias nas concentrações de 0,8 e 2,12 mg/L de chumbo foram significativamente diferentes em relação ao controle.
“…In addition, several studies show that different contaminants such as lead [49], nitrite [88], cadmium and zinc [89] can increase the excretion of ammonia in crustaceans reinforcing the thesis that their response is to eliminate the compound from their body more quickly [49,90].…”
Fluoxetine is an emerging pollutant that acts as a selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI) and being a hydrolytic molecule that is photolytically stable and accumulaties in biological tissues, its disposal in the aquatic environment can interfere with the physiology of fish and shrimp. Thus, the objective of this study was to analyze the effects of fluoxetine on routine metabolism (metabolic rate, specific ammonia excretion and O:N ratio) of Deuterodon iguape and Palaemon pandaliformis. For this, five groups of each species, were exposed to different concentrations of fluoxetine for 24 hours (D. iguape) and 2 hours (P. pandaliformis). The results demonstrated that in D. iguape exposure to fluoxetine significantly increased both the metabolic rate by 75%, 85%, 55% and 50% for concentrations of 0.05; 0.1; 0.5 and 1.0 mgL -1 , respectively, and the specific ammonia excretion by 40%, 48% and 20% for concentrations of 0.05; 0.1 and 0.5 mgL -1 , respectively, when compared with their control. The O:N ratio was statistically greater in concentrations of 0.5 and 1.0 mgL -1 . Concerning P. pandaliformis, exposure to fluoxetine increased metabolic rate at concentrations 30.0 and HIGHLIGHTS Fluoxetine increases the metabolic rate and excretion of ammonia in both species. O:N ratio in fish showed higher values in the highest concentrations of fluoxetine. The LC50 -96 hour values of Palaemon pandaliformis represented greater toxicity. Both species are a good biological model for fluoxetine exposure studies. Rezende, K.F.O.; et al.
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