RESUMOIntrodução: A fadiga muscular aguda (FMA) pode ser definida como uma condição em que a musculatura esquelética apresenta-se incapaz de manter ou produzir uma força esperada. Algumas manifestações clínicas da FMA estão sendo diretamente associadas ao exercício físico. Podendo ocorrer uma diminuição do desempenho e da tolerância ao esforço, sendo necessário o afastamento dos atletas de suas atividades. Existem inúmeros métodos de recuperação, entre elas a recuperação passiva se destacou entre os treinadores e fisioterapeutas. Para avaliar a exaustão e recuperação da atividade muscular a eletromiografia se tornou um método de avaliação fidedigno. Objetivo: Analisar o processo de exaustão e a recuperação da fadiga muscular após a recuperação passiva em atletas de diferentes modalidades esportivas por meio de parâmetros eletromiográficos. População e métodos: estudo experimental de delineamento longitudinal, desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Participaram 27 atletas, com idade entre 18 e 25 anos. Aplicou-se um protocolo experimental com teste exaustão e recuperação passiva. Resultados: os valores de RMS e Fmed demostraram diferença significativa na comparação dos momentos dentro dos grupos e não representou diferença estatística na comparação entre os grupos no momento e momentos, refletindo assim semelhanças no comportamento geral do músculo durante o protocolo de exaustão. A recuperação passiva demostrou-se pouco efetiva para duas das três modalidades avaliadas. Conclusão: a eletromiografia é extremamente eficaz na identificação da fadiga muscular e para representação da recuperação da mesma. A fisioterapia deve utilizar cada vez mais este instrumento tanto na pesquisa quanto na prática clínica.