Efeito agudo da crioterapia e diatermia na flexibilidade e força muscular de isquiotibiais

Abstract

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Efeito agudo de diferentes métodos de termoterapia na amplitude de movimento articular

“…Os autores realizaram uma análise sobre a comparação dos efeitos do calor profundo e superficial a longo prazo, durante três sessões com 46 horas de intervalo, concluindo que o calor profundo aumenta a extensibilidade dos tecidos mais do que o calor superficial. Dohnert e Oliveira [24], analisaram também o calor profundo, porém comparado à crioterapia, obtendo como resultado que a técnica de diatermia é mais eficiente para o ganho da flexibilidade muscular.…”

Efeitos de um protocolo de aquecimento-alongamento-resfriamento sobre a flexibilidade muscular

“…Para um bom desempenho das atividades ocupacionais, desportivas e até mesmo das atividades de vida diária é fundamental que a mobilidade dos tecidos moles, assim como das articulações, esteja íntegra. [1][2][3][4][5] Definida como a capacidade do músculo de alongar-se 4,6 e permitir que a articulação se movimente ao longo de sua amplitude de movimento (ADM) de forma irrestrita e não álgica, 7 a flexibilidade muscular exerce influência sobre a mobilidade e funcionalidade articular, 1 além de ser importante para a aptidão física e para o desempenho muscular. 4,6 Empregado como exercício para ganho e manutenção de flexibilidade 4,6,8 o alongamento é adotado por muitos profissionais em programas de recuperação e prevenção de lesões, bem como para promoção de saúde, uma vez que, entre seus benefícios encontra-se o aumento da extensibilidade dos tecidos moles, a diminuição do tônus e do encurtamento muscular e a promoção da amplitude de movimento articular.…”

“…Dessa forma, sugere-se o uso prévio de aquecimento tecidual nos programas de alongamento, em virtude deste agente térmico facilitar a flexibilidade e, assim, aumentar a ADM. 1,3,4 O uso do calor prévio ao alongamento possibilita ganho de amplitude, pelo fato de aumentar a capacidade dos tecidos viscoelásticos que envolvem os músculos, tais como as fáscias, endomísio, perimísio e epimísio, todavia este ganho de elasticidade, dos referidos tecidos, se perde após o desaquecimento muscular, assim sua utilização torna-se inoportuna. 1,2,4,7 O resfriamento, também denominado Crioterapia, por sua vez, promove, inicialmente, vasocontrição e, por conseguinte, a redução do fluxo sanguíneo; do metabolismo celular e do consumo de oxigênio celular. Essa técnica terapêutica é comumente aplicada em condições de caráter agudo devido seus importantes efeitos regulatórios sobre processos inflamatórios, como a diminuição da liberação de histamina e do efeito analgésico, através da promoção de liberação de endorfinas.…”

“…Quanto a demais benefícios, a crioterapia demonstra-se responsável pela diminuição do espasmo muscular; da espasticidade e da tensão muscular por meio da redução na velocidade de condução nervosa, o que possibilita um aumento na flexibilidade e aumento na tolerância ao estiramento muscular, além do mais, conforme a temperatura declina, a extensibilidade do tecido se altera, sua rigidez aumenta e a sua conformação estrutural se consolida. 1,2,7,10 Em razão da propriedade do frio que diminui a velocidade de condução nervosa, o seu uso prévio ao alongamento não é seguro, pois o paciente perde o feedback sensitivo do procedimento (alongamento), ficando sujeito a lesões musculares por excesso de alongamento (estiramento/distensão muscular). [2][3][4][5]10 Portanto, posto que o calor aumenta a flexibilidade, porém seus ganhos não são mantidos e, o frio possui capacidade de aumentar a rigidez tecidual e proporcionar mudança na conformação estrutural e manutenção das alterações, [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10] hipotetiza-se que o uso do calor prévio ao alongamento e do frio posterior ao mesmo, possibilitaria uma maior eficácia das manobras para ganho de flexibilidade, hipótese ainda não testada na literatura.…”

“…1,2,7,10 Em razão da propriedade do frio que diminui a velocidade de condução nervosa, o seu uso prévio ao alongamento não é seguro, pois o paciente perde o feedback sensitivo do procedimento (alongamento), ficando sujeito a lesões musculares por excesso de alongamento (estiramento/distensão muscular). [2][3][4][5]10 Portanto, posto que o calor aumenta a flexibilidade, porém seus ganhos não são mantidos e, o frio possui capacidade de aumentar a rigidez tecidual e proporcionar mudança na conformação estrutural e manutenção das alterações, [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10] hipotetiza-se que o uso do calor prévio ao alongamento e do frio posterior ao mesmo, possibilitaria uma maior eficácia das manobras para ganho de flexibilidade, hipótese ainda não testada na literatura. Sugere-se que a associação entre agentes térmicos e alongamento pode acrescer o ganho de flexibilidade.…”