Objetivo: Investigar os efeitos da associação entre alongamento e recursos termoterapêuticos sobre o ganho de flexibilidade e amplitude de movimento. Métodos: Este ensaio clínico, controlado, não randomizado e cego teve duração de três semanas, com duas sessões semanais e incluiu 27 indivíduos do sexo feminino, as quais compuseram tanto o grupo experimental quanto o controle, de forma que um de seus membros inferiores recebeu a intervenção terapêutica dos recursos termoterapêuticos e o membro oposto foi submetido apenas ao alongamento. A análise angular foi realizada através do software de avaliação postural Kinovera. Resultados: Os efeitos do alongamento associado ao calor prévio e resfriamento pós intervenção se mostraram mais eficazes comparado ao grupo controle pré-intervenção (p<0,000), grupo controle pós intervenção (p= 0,003) e grupo experimental pré-intervenção (p<0,000). Conclusão: A aplicação de calor prévio ao alongamento, seguido pelo emprego imediato de resfriamento propicia ganhos de flexibilidade muscular e amplitude de movimento maiores que o alongamento simples.
Contexto: a cefaleia do tipo tensional é um subtipo de cefaleia muito comum, com uma prevalência ao longo da vida na população em geral variando, conforme diferentes estudos, entre 30% e 78%. É motor de altos índices de disfunções, sendo, consequentemente, motivo de elevadas taxas de absenteísmo. Ainda que multicausal, esse tipo de cefaleia pode ser decorrente da manutenção de postura errônea durante longos períodos nos postos de trabalho ergonomicamente insatisfatórios. Objetivo: este estudo visou avaliar a possível relação entre a ergonomia dos postos de trabalhos informatizados e a ocorrência de cefaleia entre os trabalhadores. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo analítico transversal. Foram coletados dados em três empresas, com 51 voluntários, utilizando-se duas ferramentas específicas, uma relacionada ao ambiente físico – Checklist de Couto – e outra à percepção quanto à cefaleia. Resultados: entre os itens ergonômicos avaliados, pode-se notar maior percepção de condições ruins ou péssimas, de forma que as condições ergonômicas às quais os entrevistados estão submetidos em seus postos de trabalho são potenciais causadoras dos quadros álgicos. Observou-se que 76,5% dos entrevistados têm ou já tiveram cefaleia do tipo tensional, sendo que, dos queixosos, 58,8% possuíam tempo de serviço igual ou superior a um ano e, entre estes, a maioria eram mulheres. Conclusão: os resultados da pesquisa evidenciaram uma associação entre as condições ergonômicas do trabalho e a presença de cefaleia do tipo tensional nos trabalhadores. Palavras-chave: Cefaleia do tipo tensional; Ergonomia; Saúde do trabalhador; Prevalências; Estresse ocupacional.
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