2017
DOI: 10.11606/1413-8050/ea154258
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Education spending: more resources without management?

Abstract: ResumoNeste trabalho, modela-se uma função custo para o ensino fundamental brasileiro. Metodologicamente, destaca-se a utilização da Forma Flexí-vel de Fourier para transpor os vieses normalmente apresentados na utilização das formas flexíveis locais. Os resultados indicam que, tudo mais constante, mesmo gastos da ordem de 10% do PIB não seriam suficientes para alcançar a proficiência mínima para 100% dos alunos. Observou-se que municípios com mais renda, menos urbanos, com menos desigualdade de renda e com ma… Show more

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“…A eficiência média no período analisado foi de 88,37%, 40 municípios eficientes e 203 ineficientes e o ano de 2017 apresentou o maior nível de eficiência (89,53%) conforme tabela 1. A tabela 2 demonstra os valores médios dos municípios que foram eficientes, destacando que o gasto com professor foi menor que o investimento por aluno e a proporção de docentes por estabelecimento de ensino foi considerada elevada apresentando uma realidade bem diferente da encontrada nos municípios menos eficientes, indicando que há maior incidência de desperdícios na provisão da educação pública, necessitando de aprimoramento na gestão com a focalização na alocação dos recursos para maior economia e aumento do nível de eficiência da educação básica com a utilização de políticas adequadas (CASTRO et al, 2017). Tal fato revela também uma heterogeneidade na distribuição dos docentes nos municípios e com isso pode interferir na qualidade da avaliação do IDEB, ou seja, a discrepância na relação aluno/docente pode estar prejudicando no ensino/aprendizagem (GOMES, 2017 A tabela 3 apresenta os valores dos municípios que foram ineficientes, e percebe-se que o número de estabelecimentos de ensino e o total de docentes apresentou o dobro do valor em relação aos municípios eficientes, já o investimento por aluno e o gasto com professor teve a mesma tendência dos eficientes, ou seja, investiu-se mais em aluno e menos em gasto com professor, mas a média deste ficou maior.…”
Section: Resultsunclassified
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“…A eficiência média no período analisado foi de 88,37%, 40 municípios eficientes e 203 ineficientes e o ano de 2017 apresentou o maior nível de eficiência (89,53%) conforme tabela 1. A tabela 2 demonstra os valores médios dos municípios que foram eficientes, destacando que o gasto com professor foi menor que o investimento por aluno e a proporção de docentes por estabelecimento de ensino foi considerada elevada apresentando uma realidade bem diferente da encontrada nos municípios menos eficientes, indicando que há maior incidência de desperdícios na provisão da educação pública, necessitando de aprimoramento na gestão com a focalização na alocação dos recursos para maior economia e aumento do nível de eficiência da educação básica com a utilização de políticas adequadas (CASTRO et al, 2017). Tal fato revela também uma heterogeneidade na distribuição dos docentes nos municípios e com isso pode interferir na qualidade da avaliação do IDEB, ou seja, a discrepância na relação aluno/docente pode estar prejudicando no ensino/aprendizagem (GOMES, 2017 A tabela 3 apresenta os valores dos municípios que foram ineficientes, e percebe-se que o número de estabelecimentos de ensino e o total de docentes apresentou o dobro do valor em relação aos municípios eficientes, já o investimento por aluno e o gasto com professor teve a mesma tendência dos eficientes, ou seja, investiu-se mais em aluno e menos em gasto com professor, mas a média deste ficou maior.…”
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“…Além disso, os municípios goianos apresentam elevado número de professores temporários, interferindo no vínculo com o aluno e com o próprio estabelecimento de ensino, atrapalhando na identificação de déficits educacionais dos alunos e problemas pedagógicos da própria escola, reduzindo a proposição de melhores soluções no ensino (GOMES, 2017;PENA et al, 2012a). Após a análise dos valores dos municípios que foram eficientes e ineficientes com valores médios distintos, buscou-se verificar se as médias nos dois grupos são significativamente diferentes, ou seja, se as variáveis realmente interferiram no cálculo da eficiência entre os dois grupos, já que o maior dispêndio de recursos, sem o respectivo endereçamento dos problemas de eficiência não garante melhores resultados e sim pode resultar em maiores desperdícios principalmente nos municípios goianos, onde a predominância de ineficiências na provisão da educação pública é elevada, além de que, resultados melhores poderiam ter sido obtidos com menos recursos (CASTRO et al, 2017;PENA et al, 2012b;SCHETTINI, 2018;WORLD BANK, 2017).…”
Section: Resultsunclassified