“…Na pesquisa bibliográfi ca realizada na base de dados Scielo, na área de Ciências Humanas, no período compreendido entre 2007 e 2015, nos periódicos Ciência e Educação, Caderno Cedes, Revista Brasileira de Educação, Educar em Revista, Educação em Revista, Estudos Avançados, Ambiente e Sociedade, Caderno CRH, Dados -Revista de Ciências Sociais, Interface, Cadernos de Pesquisa, Paidéia, Opinião Pública, Revista Brasileira de Educação Especial, Trabalho, Educação e Saúde, Revistas Brasileira de Estudos Pedagógicos e Educação e Realidade, observa-se que a educação não formal está associada diretamente à educação popular, movimento este que surge no Brasil, segundo Arroyo (2009), nos anos 1960, que se propõe a desconstruir as imagens negativas da sociedade, usando sua função política para apresentar as faces positivas dos grupos populares, que são caracterizados por Oliveira (2009, p. 310) como "jovens moradores de periferia, trabalhadoras de sexo, praticantes de medicina populares entre outros". Esses grupos passam a ser incluídos nos processos de lutas políticas e culturais, com o objetivo de trabalhar pedagogicamente o homem e os grupos envolvidos no processo de participação popular, fomentando formas coletivas de aprendizado e investigação de modo que promova o 40 Informação apresentada por M. Gadotti durante a conferência "A questão da educação formal/não formal" realizada no Institut International des Droits de l'enfant (IDE), Sion, Suisse, em 2005.…”